terça-feira, 6 de março de 2007

Festival Fora do Eixo - invadindo o Eixo!

Quem disse que os miúdos não têm força? Quando se juntam, o estrago pode ser grande. Leia essa:
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Festival Fora do Eixo, um evento fora dos padrões
Festival de música independente agita São Paulo em março

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por Pedro Acosta
da Imprensa Fora do Eixo
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O Festival Fora do Eixo vai agitar as noites de São Paulo de uma maneira incomum. Nada do tradicional modelo de festivais, geralmente presos a um fim de semana e a uma casa de shows. Entre os dias 12 e 18 de março (de segunda a domingo), 19 bandas de todo o país se apresentarão em sete das casas mais importantes da capital paulista. Comum a esses artistas, o fato de não pertencerem ao eixo Rio-São Paulo, com suas grandes empresas de comunicação e entretenimento. Além disso, o fato de superarem essa dificuldade criando música relevante e se organizando em rede.
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A rede em questão é o Circuito Fora do Eixo, movimento nacional que integra produtores independentes, jornalistas e bandas indies de todo o país. Trata-se de uma grande rede de trabalho em que experiências e práticas são compartilhadas. Foi assim no Grito Rock Brasil, primeiro festival integrado de música independente, realizado durante o carnaval. Em 2007, 20 cidades em 15 estados tiveram suas versões do Grito, adaptando o molde do Espaço Cubo, que já realiza o evento em Cuiabá (MT) desde 2003.
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Provada a capacidade de intercâmbio entre produtores do Brasil inteiro, o Festival Fora do Eixo é o próximo passo. Em São Paulo há um estabelecido movimento rock e reside na cidade boa parte dos veículos dedicados a esse movimento. Agora, a força e a relevância da produção dos estados fora do eixo serão mostradas na capital paulista.
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Destaques em 2006, bandas como as mato-grossenses Vanguart e Macaco Bong, a goiana Valentina, a amazonense Mezatrio e a sergipana Rockassetes estão na escalação do Festival Fora do Eixo. Mas também haverá bandas de estados do Sudeste. Afinal, a questão não é geográfica. O que importa é o método e a organização da produção independente em redes de trabalho.
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Seguindo esse raciocínio, o festival agregará o maior número possível de produtores paulistanos. Nesse sentido, a medida mais importante é realizá-lo em vários palcos. Cada dia do Fora do Eixo acontecerá em uma casa diferente. Desde a tradicional Outs à novata Inferno Club, ambas na Rua Augusta. Passando pelo Vegas (também na Augusta), a Vila Madalena do Dynamite Pub e do Studio SP até a Casa Belfiori, na Barra Funda e o Satva Bar.
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Ainda com o objetivo de integrar agentes da cadeia produtiva da música indie, haverá, no sábado 17, o Ciclo Fora do Eixo de Seminários. São esperados nos debates representantes de selos, festivais, organizadores de evento, jornalistas, artistas: todos os produtores que devem estar em São Paulo, participando do festival. Na pauta, temas como o próprio Circuito Fora do Eixo, circulação, produção e distribuição de conteúdo.
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PROGRAMAÇÃO
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Dia 12
Bandas: Montage (CE), Fuzzly (MT) e Johnny Suxx (GO)
Local: Inferno Club
A Partir das 22:00
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Dia 13
Bandas: Macaco Bong(MT), Mezatrio (AM) e O Quarto das Cinzas (CE)
Local: Casa Belfiori
A partir das 21:00
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Dia 14
Bandas: The Rockassetes(SE) , Revoltz(MT) e Mandrake (Jaú)
Local: Dynamite Pub
A Partir das 20:00
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Dia 15
Bandas: Vanguart (MT) e Pública (RS)
Local: Vegas Club
A partir das 21:00
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Dia 16
Bandas: Valentina (GO), Porcas Borboletas(MG)
Local: Studio Sp
A partir das 22:00
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Dia 17
Ciclo Fora do Eixo de seminários a partir das 14:00 e Jam sessions a partir das 18:00
Local: Satva Bar
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Dia 18
Bandas: Zefirina Bomba (PB), Trilobit (PR), Camundogs (AC) e Chilli Mostarda(MT)
Local: Outs
A partir das 18:00
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Saiba mais sobre o Circuito Fora do Eixo http://www.gritorock.com.br/circuito
Assessoria de Imprensa e Comunicação do Festival Fora do Eixo
Jornalista Responsável: Marielle Ramires
Texto: Pedro Acosta
Contato: 65- 9956-0321 / 9919-3806
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Depois do esforço hercúleo e muito bem sucedido do Grito Rock, agora o povo junta forças para realizar esse festival em São Paulo. Todo mundo tem a lucrar com isso, mesmo que não goste ou não concorde, porque abre espaços para mais bandas tocarem, abre espaço para quem produz poder fazer bons contatos, enfim, todo mundo lucra quando existe uma união, esforço e bons resultados como esses. Meu copo erguido para esses malucos que vão abrir trincheiras em SampaCity!!
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Há braços!
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Eduardo Mesquita, O Inimigo do rei
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