quarta-feira, 19 de dezembro de 2007

Eu não devia dizer nada, mas é de uma burrice...

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"Mas a parte engraçada começa agora: Você caiu em uma pegadinha. Toda a discussão minha com o Rnononononoo foi uma simulação ilustrativa da construção de mitos. Ele fingiu concordar com o primeiro fascistóide que soltou um esperado clichê carregado de preconceito anti-intelectual e aplicou esse preconceito generalizado à minha pessoa, me taxando de coisas que são fáceis de serem “compradas” pelo senso comum, tais como: esse cara é “arrogante”, “estrelinha”, etc. Todas aquelas coisas são invenções que você passou a adotar cegamente e ainda acrescentou mais elementos, como por exemplo, me “auto-intitulando” de uma monte de coisas que na verdade, foi você que inventou, hahahahaahahaha!!!!!!!!!!É exatamente isso que acontece nos tópicos paga-pau dessa comunidade (de forma inversa, positivada ao invés de negativizada). O tópico geralmente começa com um ritual burguês de celebração, tal como uma matéria idiota qualquer de pagação de pau, que inventa um monte de bobagens sobre algum artista goianiense.Então o processo se desenrola, com um monte de paga-pau escrevendo mentirinhas que valem por sua conveniencia, e não como informações reais."

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Bom, se você não é de GoiâniaTown, então provavelmente não vai entender esse post. Te garanto, você não perde nada com isso.
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Se você é da terrinha, então talvez entenda o que acontece. Acontece que aqui na cidade existe uma comunidade no orkut que congrega o povo que frequenta e faz rock na cidade. Todo mundo - ou quase todo mundo - envolvido com o rock independente goiano dá uma passada por essa comunidade uma vez ou outra. Por exemplo, eu frequento regularmente para divulgar meus textos, shows da banda e para ver o que anda acontecendo. É uma agenda muito fácil de usar para saber dos eventos da cidade.
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Por ocasião do nascimento dos meus guris eu fiquei alguns vários dias sem frequentar a comunidade e não vi como começou, mas acompanhei a história em seus estertores.
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Isso que começa o post é uma explicação de uma estratégia ou de uma intervenção ou performance ou seja lá o nome que se dê a qualquer bobagem intelectualóide ou artística nos dias de hoje. Não tenho nem peso nem idade mais para tentar entender isso.
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O fato é que existem diferentes linhas de pensamento em nossa "cena", como em qualquer lugar. E existem diferentes formas de se comportar nessa cena, especialmente quando falamos do confronto e conflito de idéias. A criatura que cometeu esse post acima é dono de inteligência, não nego e nunca neguei, mas de uma postura lamentável. De início nunca concordou com nada que eu dissesse, o que é muito normal, mas sempre se portou com extrema virulência e desprezo em seus comentários.
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Por um tempo me indignei, depois me chateei e depois vi que não compensava, daí passei a não dar a mínima. Não entro em bate-boca virtual mais, não me cabe isso. Nem tudo que eu posso me convém, já disse a bíblia, então não me convém ficar com picuinhas tentando convencer os outros do que penso ou acredito. Besteira.
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O que aconteceu foi que esse intelectual que verteu essas palavras do início do post criou um blog para tecer comentários sobre um festival da cidade, o Goiânia Noise. Lançou o blog na tal comunidade com um pseudônimo, mas qualquer um que lesse o texto identificava claramente o autor. Se eu quisesse entender o motivo do pseudônimo, não teria conseguido, porque o sujeito já tinha respeito suficiente daqueles que o admiram e de seus amigos para não precisar de um personagem.
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Hoje, depois de quase uma semana sem ler os tópicos da comuna, eu vejo isso aí. A "estratégia" foi fingir uma briguinha com um discípulo dele para - segundo as palavras acima - provar como funciona - ou não funciona - a tal comunidade.
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Eu não devia falar nada, não devia comentar pôrra nenhuma, sei que estou sendo um palerma completo ao falar sobre o fato, mas não "arresisti" a tanta besteira. Olha que coisa de menino-de-quarta-série! Criar uma briguinha, que todo mundo já tinha sacado quem era, para criar movimento no blog e tentar defender uma pseudo-teoria científica intelectualóide. Segundo informes ele já havia sugerido essa "estratégia" ao participar de outro site "bombado" de Goiânia, mas as outras pessoas desse site na época não se prestaram a esse papel ridículo. Agora ele achou um outro do nível dele e cometeu isso. Putz!
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Ah, nem... esse povo tem tempo livre demais! hahahahahahahahahahahahahahaha
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Eduardo Mesquita, O Inimigo do rei
eduardoinimigo@gmail.com
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segunda-feira, 17 de dezembro de 2007

Rock pelo Cererê - números finais

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Molecada do bem,

aconteceu no Martin Cererê um evento para arrecadar fundos para suas reformas. Em um governo que anda a passos de cadáver com uma secretaria de cultura inerte, se não rolar um esforço conjunto nada vai acontecer. Por isso juntaram-se ao redor da Fósforo (em mais uma iniciativa louvável pelo espaço) várias bandas e envolvidos nos eventos do local e ofereceram o que puderam. Os prestadores de serviço fizeram preços camaradas e as bandas se disponibilizaram.
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Abaixo os dados finais sobre esse evento, enviados pela assessoria de imprensa da Fósforo. Aos que participaram do evento, parabéns!
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270 pagantes - R$ 2,7 mil de bilheteria
Custos - R$ 1,5 mil - som, segurança, equipe de apoio, hotel e alimentação da banda Maldita (RJ) .
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Total do repasse ao Cererê - R$ 1,2 mil
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Só divulgando...
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Há braços!
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Eduardo Mesquita, O Inimigo do rei
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sexta-feira, 7 de dezembro de 2007

Goiânia Noise Festival - por Dewis Caldas

Chegando no Goiâina Noise Festival
Por Dewis Caldas

Volume Comunicação
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O dia começou quente lá em Goiânia. Depois de ficar na casa do amigo jornalista Higor Coutinho, uma visita ao Martin Cererê e se perder de carro junto com o Moab Cavalcanti do Tupanzine/DF, finalmente cheguei no Centro Cultural Oscar Niemeyer a tempo de ver a passagem de som do Pato Fu. Belíssimo o lugar onde rolou o evento, é perfeito para um festival daquele porte. Falando já em festival, o 13º Goiânia Noise montou uma programação de encher os olhos. Lá no Backstage rolou a entrevista coletiva de lançamento do Circuito Fora do Eixo de Casas Associadas, agora será assim: As Casas de shows do Brasil farão parte de uma associação que trabalharão na construção de shows em conjuntos, trocas de tecnologias e construção de rotas para turnês, por enquanto, cinco casas estão já estão na parada: Casa Fora do Eixo (MT), A Obra (MG), Hey Ho Bar (CE), Do Sol rock Bar (RN) e a Goma (MG).
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Logo-logo chegou a noite e os 40 minutos de atraso de primeiro dia foi respeitado (claro!). Lá pelas 7h da noite começou a sonzeira, a banda convocada pra abrir o esquema foi a agitada e goiana Mugo, sempre cheia de guitarrada e acelerada. Um bocadim pra entrada do Seven, instrumental de execução nobre, firme e bem elaborado, uma das bandas que me ponho pra escutar em casa - depois daquele show. Até aqui tava esquentado o palco 1 (do TramaVirtual e da Cerveja Sol), hora então de correr no palco 2, no anfiteatro principal. Um lugar bem planejado e confortável, mas que não deu muito certo para os técnicos de som. Muitos shows foram prejudicados por causa da acústica, ou não, talvez o técnico de som também não tenha acertado também, mas isso não vêm ao “causo”. Mas caindo pra lá, quem já tava no posto era o Barfly, uma das bandas goianas que, assim como Violins e MQN, também criaram sua vertente e influenciaram outras e outras bandas da cidade. Diego de Moraes me fez lembrar Tom Zé na década de 70, acompanhado pela banda Os Imorais, fez o público primeiro bater o pé e depois bater a cabeça com letras escrachadas e muitas vezes incompreensível - grande revelação goiana o garoto. De todos os shows do Superguidis esse foi o que menos agradou, mas não pela banda ou entusiasmo - e sim pela estrutura de som, como disse no começo - essa foi a primeira injustiça. O show teve de tudo, de sumir vocal, guitarra, até não se entender mais nada, quem viu pela primeira vez não saiu satisfeito não, e até quem já viu outras vezes também.
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O Super Cobras mostrou o que é fazer um punk rock “swingado” cariocamente na guitarra, bela escolha da produção. Ver o Violins tocando é a mesma sensação de ver uma das grandes bandas nacionais se apresentando, aproveito pra falar não só do show, mas do grande disco lançado esse ano intitulado Tribunal Surdo – mais pesado e contundente. A cada show vemos o quanto a banda é adorada em Goiânia, detentores de fanáticos entusiastas que topam qualquer coisa, se algum dia me disserem que invadiram a casa de uma deles acredito na hora. Que pena não viajarem tanto e ficarem só no CD. Os Haxixins são extremamente criteriosos quanto às influências, isso se vê pelo show carregado de detalhes e sonoridades nostalgicamente ricas, ver o show dos paulistanos é mergulhar no renascimento inicial setentista, me perdoem se estiver errado. O Sick Sick Sinners trouxe o Psychobilly de primeira - puxada para a outra banda - e dessa vez o MQN estava mais bêbado, em casa todo mundo bebe e xinga todo mundo, e o Fabrício Nobre sabe disso.
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A salada ska brasiliense do Móveis Coloniais de Acaju é de encher a cara: Euforia, pulos, melodias e letras minuciosamente pensadas. Na roda (o que não faltas nos shows) a dúzia de integrantes da banda desce do palco e chama o bonde. De braços dados, o público explode. Depois perguntei pro André Gonzales, vocalista: - Iai, quantos cabelos te puxaram dessa vez? Nada, hoje só passaram batom na minha boca, responde - veja o Vídeo.
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A primeira banda gringa do festival veio cheio de pop e melodias de embalo (até dançantes), Rubin & Los Subtitulados é uma das bandas que representam bem a novíssima música Argentina - de cabo à rabo, um pop perfeito demais pra ser só rock. DT’s é difícil até comentar: Novo e anacrônico. A profundidade se funde a pegada grosseira do rock do final de 70’ – uma explosão que faz você pensar que nasceu na época errada. Pato Fu foi a surpresa do final, os agora independentes disseram, antes do show, que a volta para o mercado independente foi a partir e uma análise sobre a nova lógica do mercado e agora pretendem correr os festivais, o que antes era mais difícil pela burocracia das gravadoras. O show teve só olhares atentos, clássicos e músicas novas percorreram toda a apresentação, e mais uma vez, firma-se como uma banda que merece ter durado o tanto que está durando.
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Olhando o 2º dia do Noise
O segundo dia deu pra se acertar e ficar mais de boa com Goiânia. O estranhamento inicial tinha acabado e até num brechó deu pra ir, não comprei nada (liso), mas valeu pelo paletó novo do Thiago Dezan (próxima Cena) e a bolsa da Babi (Padam). Chegando no local do evento fui ver o que tinha nos estandes, opa, palhetas e baquertas de graça no espaço da Novo Mundo, guitarra sendo sorteada no da Petrobrás. Bancas de roupas, bottons, chaveiros e adesivos. Discos velhos e produtos para fumo (rs). E o negócio começou, Woolloongabbas – banda de estilo hard rock típico goiano - já tava começando. Control Z foi o contraponto, misturas sintetizadas, batidas, socos, tudo pra abrir o segundo dia de festival. Assim que cheguei em Goiânia soube do fim do Valentina, o pessoal da banda decidiu dar um tempo por causa da viagem à Europa do vocalista, então isso quer dizer que tava na hora do último show, algo como a última impressão, e vamos lá: Show morno. Mas pelo menos não fica aquele gostinho de “vai tarde”.
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Stuart (SC) teve até o Silvio Santos como apresentador e Pelvs foi animador, os cariocas tiraram um som bem elaborado e cheio de surpresas, embora o som tenha atrapalhado um pouquinho. Sangue Seco foi a banda mais violenta do festival inteiro, bem diferente da próxima atração. Kassin +2 tocou até um axé, depois do samba notório e das experimentações de tempo, cor e gosto. Difícil de entender mas é só imaginar um projeto experimental que se reinventa depois de cada apresentação, pelo menos é essa as impressão. Os chilenos do Perrosky mostraram o universo blues folk sul-americano, show dinâmico apresentado por uma bateria, uma guitarra e uma gaita. Dessa vez oMechanics não bebeu tanto e levou até um grupo de teatro, agora os delírios etílicos foram encenados. Boa sacada.
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Depois que vi MotherFish achei melhor chegar em casa e escutar mais, escute aí: banda promissora. Korzus nem precisa falar tanto, uma das bandas mais importantes do metal nacional e com tantos anos na estrada levou a multidão que tava de preto pro palco principal e apresentou o melhor, show animal – como o vocalista mesmo disse. Daí só faltavam mais três apresentações, Mukeka di Rato é o hard core seco. Quem gosta do gênero foi a loucura, ficou a te bonito de se ver, acompanhei a apresentação mesmo não gostando tanto da sonoridade. Júpiter Maça (ou Apple) ficou difícil de falar, o orgulho da Monstro Discos tem nas costas uma intensa história da música nacional, sempre psicodélico, chegou rebolando no palco e confesso: a galera não pirou muito não. Cordel do Fogo Encantado sempre é cênico. No show percebemos o quanto o legado teatral ainda permanece nas novas músicas lançadas no último Cd, Transfiguração. A concentração de pessoas coladas no palco não deixou ninguém dançar, mesmo, mas quando se ia lá atrás – já no palco – dava pra ver o coro intenso, de vez em quando o Lirinha olhava pra trás e dizia: Olha isso. Pessoalmente o show me fez lembrar meus 12 anos que, jogando bola conheci a banda. Agora é conseguir carona pra voltar pra casa e partir para o terceiro dia.
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De manhã pra acordar foi mais difícil - eu já tava cansado no último. Mas é hora de levantar e articular a passagem, se não, não tem volta pra Cuiabá. Chegando no evento tem a velha parada pra conversar com o pessoal, sentados numa mesa ou em pé mesmo na rampa, o papo sempre flui e é a í que a gente vê o que ta rolando por aí. O show começou 5h e três bandas goianas se encarregaram de fazer os primeiros regassos. Perfect Violence é pesadíssimo, Black Drawing Chalks é criativo, porém, não tão trabalhado, mas daqui a algum tempo vai ta tudo certinho e Rolling Chamas é festa garantida. Com o lançamento da marmita própria da banda só atiçou a grande lista de fãns goianos. The name é o new wave cru com grandes influências eletrônicas, banda boa que pode começar a aparecer na cena nacional daqui a pouquinho. Ecos falsos passou despercebido pelo festival, e não é a primeira vez que isso acontece, o show foi bom, embora não tenham sido ajudados pelo som. Digo com certeza, Damm Laser Vampires foi uma das melhores bandas do Festival, sem dúvida. A mistura criada pelas ramificações da polka mais um visual nostálgico fez os goianos ficarem com os olhos vidrados, não dava nem pra se “cossar” na frente do palco. Sou suspeito de falar do Macaco Bong, por isso, repito as palavras do Leandro Carbonato, do Trama, depois do show: - O melhor show do Festival até agora (gritos). E em seguida saiu berrando: Macaco Bong, Macaco Bong. Difícil pra segurar quem ficou foi o Pata de Elefante, mas com fiéis fãns e grande parte do público, a apresentação foi bonita e os aplausos para a banda subiram. Os gaúchos são uma das melhores bandas da cena instrumental roqueira nacional. Spiritual Carnage deu o impacto metaleiro pra noite e foi o ponto certo para a entrada do ¨The Battles, uma das revelações do rock independente nova-iorquino. A música é intrínseca e os experimentos são absurdos. A complexidade das composições dá o nome ao estilo math rock, que eu nunca tinha ouvido falar. Rapidamente, você que está lendo, procure um vídeo da banda e entenda, porque eu não sei explicar (mesmo!). O peso e agressividade do Motosierra deixaram nego tonto, os uruguaios vieram pela primeira vez em Goiânia e mostraram, no show, porque são uma das principais bandas do seu país. Uma das representantes do nordeste, ou melhor, daquela movimentação que depois virou lenda, Mundo Livre S/A, não agradou tanto. O esquema de tecnologia com tambores soou fraco e sem gosto. Isso. Nada que tenha perdido o “dispensa apresentações” da banda.
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E por último, depois de três dias corridos, 40 bandas, a apresentação final chega, grossa e feroz, como o Sepultura é. O teatro quase veio a baixo (já esperado). Vamos agora esperar ano que vêm, que já começa com o Grito Rock, e tem mais um bando de festivais e novas bandas pra conhecer. Vou embora então com o melhor de Goiânia, o sotaque: Bom demaaaaaaaaaaaaais.

terça-feira, 4 de dezembro de 2007

Noise na FOLHATEEN - com foto do SANGUE SECO

Essa é a matéria que saiu na Folha de São Paulo falando do Goiânia Noise Festival. Legalzinha, com um mote djóia (ele não fala do picolé de caja-manga, que é o melhor e é servido com sal). Mas o que mais gostamos foi a foto do nosso show! Quem diria que a feiúra de um dos SANGUES serviria de atração para uma foto. rsrs
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Quer ver a imagem maior? Clica nela!.
Há braços!
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Eduardo Mesquita, O Inimigo do rei
eduardoinimigo@gmail.com
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terça-feira, 27 de novembro de 2007

SANGUE SECO no Goiânia Noise Festival - LOKI!!!

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Boa tarde garotada!
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O Goiânia Noise Festival passou, e vai deixar excelentes lembranças. Se não para todos ao menos para alguns. Quer saber de uns caras que estão super felizes e que vão lembrar excelentes lembranças do13° Goiânia Noise pelo resto de suas vidas: os SANGUES!
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Fizemos o show no sábado por volta das 21 horas e nos divertimos enormemente. Foi - na opinião dos quatro membros da banda - o melhor show que já fizemos. Saímos do palco cansados, extasiados e tremendamente satisfeitos e empolgados.
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Agradecer sempre, mas principalmente para aquela garotada nervozza que cantou junto as nossas músicas, que pulou sem parar, que incendiou aquele palco com tanta energia que não conseguíamos parar de rir depois do show.
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Se por acaso você não esteve presente ao festival, ou se esteve e gostou do que viu, visite esse link do SeuTubo e confira a música "MATEI O PREFEITO": http://www.youtube.com/watch?v=OAJcF4jZImQ
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Obrigados também à Monstro, ao Marlos e o Ynaiã e a toda a equipe de som e luz que trabalhou lá.
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Aguardem novidades para 2008!
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Há braços!
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Eduardo Mesquita, O Inimigo do rei
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sexta-feira, 23 de novembro de 2007

SANGUE SECO no Noise - no ar cheiro de matança!!

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Sim, é isso mesmo molecada positiva!
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O SANGUE SECO vai tocar no 13° Goiânia Noise Festival que começou suas atividades no início da semana com o ciclo de palestras e debates (confira no Grito do Inimigo da Dynamite sobre essas palestras dentro em pouco) e que a partir de hoje às 18:00 vai semear a desgracência e o rock nervozzo na cidade. E começa em alto estilo com os guris do Mugo.
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Mas se você quer ver os velhos dinos (velhos dinos é redundante?) do SANGUE SECO destruirem tudo e se esgotarem até a última iota de energia, compareçam amanhã às 20:30 e vivam esse momento de diversão e alegria entre amigos e pessoas que se querem bem. hehehe
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Será o pré-lançamento do CD "NO AR CHEIRO DE MATANÇA" lançado pela OneVoice e que conta com 15 canções da banda de garotos goianos, além de participações mega-especiais como Eline "Devil Woman", Redson "Cólera" e o som dos corações dos meus tubarõezinhos!!!
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O lançamento oficial e oficioso do CD será no início de 2008 com uma puta festa punk. Aguardem!
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Mas enquanto isso, mexam a cauda e compareçam ao Centro Cultural Oscar Niemeyer e confiram a mais detonante edição desse festival que vive em nossos corações. Som e luz de outros planetas, bares, lanchonetes, estacionamento seguro e "DI GRÁTIS" para os primeiros 400 veículos, estúdio do Mestre Gustavo gravando bandas, stand com games Guitar Hero, stands e banquinhas com todas as tranqueiras do rock mundial. Sim, isso mesmo: MUNDIAL!!!
Vai perder, manezão??
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Mas não se esqueça que o SANGUE SECO toca amanhã às 20:30. Estamos com os dentes sujos de sangue de tanta vontade de tocar. Unimed ou Samu nos aguardem ao final do show!
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Há braços!
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Eduardo Mesquita, O Inimigo do rei (vocalista e sex-symbol do SANGUE SECO. hahahahahahahahahaha)
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quinta-feira, 22 de novembro de 2007

O fim do Valentina

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Sim, é isso mesmo! A banda VALENTINA de GoiâniaTown acabou. O show do Goiânia Noise Festival no sábado, dia 24, será a última apresentação da banda. O fim da banda foi decidido em consenso e segundo Feoli, o vocalista da banda, o principal motivo foi sua eminente mudança para a Europa, sem planos de retorno.
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A banda homônima da anti-heroína de Guido Crepax certamente não era uma unanimidade e muita gente não se incomodará com essa notícia, muitos até farão piadas e comentários jocosos (e idiotas) em comunidades de orkut por aí, mas a banda deixa um exemplo de profissionalismo, dedicação e seriedade na condução de sua carreira.
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Depois da fala veemente do Miranda no ciclo de palestras, reforça-se ainda mais a importância de bandas como Valentina, que trabalham, suam e se dedicam à arte que criam.
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Uma banda que conseguiu unir bom rock, visual cuidadoso e o Babu (hehehe). Parece pouco? Poucas bandas se preocupam realmente com o visual, integrante importante de qualquer espetáculo. E poucas bandas conseguem manter a conduta com o Babu nos quadros. O sujeito é um terremoto numa garrafa, e o Valentina não acumulou lendas e mitos por causa disso.
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Uma boa banda que acaba, mas bons músicos que podem integrar novos combos por aí.
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Compareçam ao show no sábado e divirtam-se bastante com o último show da banda.
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Há braços!
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Eduardo Mesquita, O Inimigo do rei
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quarta-feira, 21 de novembro de 2007

Bons negócios para quem quiser!

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Recebi esse email de divulgação da Jailbreaker Records e penso que muita gente pode se interessar, então divirtam-se com o tanto de coisa legal (e muita coisa que eu nunca ouvi falar) que eles possuem para seu deleite.
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Listas de discos novos e usados

Revistas/Zines

  • Profane Existence #39 – 2,00 (classica revista anarcho punk de Minneapolis)
  • Profane Existence #40 – 2,00 (classica revista anarcho punk de Minneapolis)
  • Profane Existence #41– 2,00 (classica revista anarcho punk de Minneapolis)
  • Profane Existence #42– 2,00 (classica revista anarcho punk de Minneapolis)
  • Profane Existence #43– 2,00 (classica revista anarcho punk de Minneapolis)
  • Profane Existence #44– 2,00 (classica revista anarcho punk de Minneapolis)
  • (caso queira distribuir ou adquirir grande quantidade da Profane Existence escreva para preços especiais)

7"ep's

  • Armagedom – "Apogeu da insanidade..." 5,00 (banda de hardcorepunk 80')
  • Besthöven –" Just another warsong" – 5,00 (d-beat de brasilia )
  • Corrupted/Scarver's calling – split ep 5,00 (sludge japao/usa)
  • Default – "Die with honour" – 5,00 (hardcore dos anos 90 americano)
  • Disfear/Zeke –"split ep" 12,00(crust metal sueco com rock'n'roll punk americano)
  • Diallo/Exhalle – split 7" 5,00 (crust Americano/hardcore japones)
  • Etae – s/t 5,00 (hardcore japones bem trabalhado)
  • Path of Destruction – s/t 5,00 (hardcore americano de minneapolis com ex-Assrash)
  • Red with Anger/Metasystox – split ep – 5,00 (hardcore alemao ambas as bandas)
  • Shock Troop –" Suck my blood" 5,00 (hardcore japones made in Austria ex-social genocide)
  • Skeleton – "What will you do?" 5,00(d-beat crust como crude ss do Canada)
  • Sleeper Cell – "6 songs ep" – (hardcore americano na linha anos 80)- 5,00
  • Vorhees – "What you see is what you get" 7,00 (hardcore thrash tipo heresy, ripcorde de UK)
  • Tapasya/Urinen Specimen "split ep" 5,00 (brazil grindcore/hardcorepunk finlandes)
  • Terrorain – "1988 demo" 7,00 (hardcore fast da inglatera)
  • Kuolema "noise from the sicky city" 8,00(noise seminal da finlandi de 82 com guitarra do Terveet Kadet)
  • RPG7 – " Macht" – 5,00 (hardcore alemão)
  • Beyond Description/Spine Bendered – "split ep" 7,00 (japão crust/alemanha crust)
  • PCP – " Life's a war" – 7,00 (hardcore holandes com membos do mushroom attack e fleas and lice)
  • Uro – "Revolution Romantiks " -8,00 (hardcore punk de copenhagen dinamarca)
  • Dystopia/Suffering Luna "split ep" – 8,00 (clássico sludge americano"
  • Dystopia – "s/t" 8,00 (clássico sludge americano)
  • Knife Fight – "s/t" 5,00 (hardcore americano tipo dos anos 80)
  • Endless Nightmare – "s/t" – 5,00 (crust americano)
  • Pink Flamingos – "s/t" 8,00 (classico crust alemao dos anos 90)
  • No ID/Aside 5,00 (hardcore punk holandês/francês)
  • Mrtvá Budocnost/Coexist – "split ep" 5,00 (crust fast da rep. tcheca/croacia)
  • Distress/Karma – 5,00 (discore da holand com membros do boycott/punk belga)
  • Vida Life – 5,00 (comp. Com MK Ultra, Charles Bronson, Palatka,Locust...)
  • Dread Messiah "s/t" 7,00 (banda punk de squaters dos anos 90 de UK)
  • Satirnine – "Noblessing,no reason" – 7,00 (rock'n'roll de garotas de stocolmo)
  • Kaaos – "Valtio Tuhooa ei rakenaa -20,00 (ep nunca com gravacao nunca lançada de 83.Raro)
  • Kaaos "Tribute" 25,00 (ep duplo de covers com epajarjestys,unkind, detestation e mais...)
  • Man in the Shadow –Pax Americana 7,00 (punx veteranos da slovenia)
  • No Opression – "What destroys you" 7,00 (banda punk veteran de Portugal)
  • Crucify Yourself/Full bladder – "split ep" 5,00 (slovenia hardcore)
  • Necrorrosion –"unlabeled" 8,00 (raro ep dessa banda de death metal com membro do abuso sonoro)
  • Coprofilia – "Laino américa una lucha…" 10,00 (clássica banda anarcopunk do méxico)
  • Fear of God – "Born blind" 10,00 (bootleg em vinil vermelho clássico)
  • Containers Crusties from Hell/Mihoen - "split ep" 8,00 (crust rapido?fastcore da holanda)
  • Servitude – "apparatus" – 8,00 (crust dos anos 90 de minneapolis)
  • Dread 101 "s/t" 8,00 (crust tipo hiatus da rep. tcheca)
  • Bombheaven – "warfare" – 5,00 (hardcoire de Portland com membro do hellshock)
  • Pause – "Lovenom" 7,00 (crust pesadíssimo da finlândia com membros do unknd e riistetyt)
  • Absurd Attitude – "s/t" -10,00 (crust finlandês com membros do positive negative, kaaos...)
  • Final Massakre/Decontrol "split ep" 5,00 (d-beat de Portland com membros do destestation e atrocious madness/dbeat do Canada)
  • Estais atentos… "4 way split" 5,00 (Provocazione,Contraste Bizarro, No Prejudice,Septicemia)
  • The Total End –"s/t" 6,00 (crust com um pouco de tragedy americano)
  • Turun Tauti – "Näädää Helvesistä" 7,00 (hardcore punk finlandês dos 90.capa um pouco danificada)
  • Assel/Second Tought – "split ep" 7,00 (hardcore punk da suécia com membro do Wolfbrigade/hardcore punk também da suécia)
  • Silna Wola – "Zero Akchtalji"-7,00 (crust pesado da polônia)

CD'S

  • Desastre (desse sujeito bom que ilustra o post, seu vocalista Wiltão) – "Pesadelo Real" 8,00 (hardcore punk escandinavo de goiânia)
  • Desastre – Perigo eminente – 8,00 (gioania punks)
  • Forward – "Just go foward to deaht" – 15,00 (japao hardcore punk com membros do Death Side)
  • Inepsy – "R'n'R Babylon" 15,00 (d-beat r'n'r do canadá)
  • Order to the Kite vol 2 "comp" 15,00 (comp.de 7"eps de bandas japonesas dos anos 80.The Clay,Bitousha,The Execute,LSD e mais..)
  • Paintbox –"Earthball" 15,00 (outra banda do japão.com membros do death side.recomendado)
  • Tetsu Arrye – "ll"- 15,00 (segundo álbum desse veteranos japoneses)
  • Solucion Mortal – "The bootleg" 10,00 (clássica banda mexicana dos anos 80)
  • Constrito – "Um fio de vida no ciculo de morte" 15,00 (death metal de são paulo com letras políticas)
  • Latino América – "comp" – 5,00 (comp. Com bandas daamerica latina como Abuso Sonoro ,Fun People,Pirexia e muito mais)
  • Intolerance - "discography 90-94" 15,00 (banda de hardcore espanhol clássica)
  • Bastard Noise –"Mutant" – 10,00 (projeto de membros do Man is the bastard)
  • SP Punk vol 3 – 7,00 (comp. De bandas punks de sp
  • Esquesitossomos,Porque,Anarphabetos,Psicóticos, Desordem e Retrocesso e mais)
  • Deskarga Etílica – "Apunkalipse Now" – 10,00 (crust tipo hiatus e metalizado dep ortugal)
  • Viimeinem Kolonna – "Aistine Juhlaa" – 15,00 (crust finlandês com membros do forca macabra)
  • Hobn Ybeta – "79-95" 7,00(punk rock da bulgária)
  • Toy Dolls – Absurd-Ditties 15,00 (punk rock da inglaterra)
  • Cause for Effect – "mcd" 7,00 (hardcore experimental com um pouco de jazz da finlândia)
  • Bad Religion – "no substance" – 10,00 (reis do hardcore melódico)
  • Human Bastard – "debut" 7,00 (d-beat direto de barcelona)
  • HHH –"Homo Homini Lupus" 25,00 (clássica banda de hardcore thrash da espanhados anos 80)
  • Crucifix – "TRIBUTE" – 15,00 (Com Upright Citizens, Recharge. Aus Rotten e mais)
  • Dog Soldiers – "Barking of the dog of war" 15,00 (PDX punx)
  • Massacre 68 "demo/ensayo 87" – 10,00 (banda velha e classica do mexico)
  • 3 WAY COMP 10,00 (Com Execradores, Estigiä e Grito de Ódio)
  • Better Tomorrow vol.2 15,00 (comp finlandesa Wind of Pain,Sharpeville,Tottus e mais…4 sons cada banda)
  • Histeria –"Pelones" 10,00 (outra banda classica e velha do mexico)
  • Code13 – "complete discography" 18,00 (ex destry.hardcore punk de minneapolis com felix ahvoc no vocal)
  • Murder Suicide Pact – "s/t" 10,00 (hardcore americano tipo black flag)
  • Ancient Chinese Secrete "Caveat empyor" 10,00 (power violence americano)
  • Looking for an answer – "debut" 18,00 (cd-digipack da distortion dessa classica banda de grindcore da espanha)
  • Rancid "debut" 15,00 (primeiro cd dessa banda punk americana)
  • 4 way cd 8,00 (com Mahogany, Masher,Forca Macabra e Vomit Fall)
  • DDI/Stalker "split cd" –hardcore italiano/hardcore brutal alemão com membros do Y)-15,00

10"lp's

  • Bümbklaatt –Ciegos 15,00 (banda tipo tragedy do méxico)

12"lp

  • Assault – s/t 20,00 (hardcore japonês)
  • Besthoven – "A lei do mais fraco" 20,00 (d-beat do DF)
  • Dirge – "Scarred Forever" – 20,00 (hardcore tipo antisect pouco conhecia dos anos 80.)
  • Doom "Peel Sessions" -25,00 (clássico crust inglês)
  • Gloom – "japenese title" – 20,00 (hardcore barulheto do japão tipo confuse)
  • Hellshock – Only the dead know... 20,00 (primeiro album)
  • Morte Asceta/DER – 10,00 (hardcore de curitiba/grindcore de sao Paulo)
  • Napalm Death – Peel session,,split com sob, etc 20,00 (altamente recomendável)
  • Paintbox – "singins,shouting, crying" 20,00 (hardcore japones dequalidade com membros do death side)
  • Reality Crisis – "open the door" 20,00 (crust japones como doom,extreme noite terror)
  • Skitkids – "Onna for pleasure" 20,00 (crust sueco com rock'n'roll )
  • Skitsystem – allt & skit – 20,00 (brutal crust sueco)
  • Skarnio – Pobre Natureza -15,00 (classico hardcore punk brasileiro)
  • To What End? "Concealed below the surface" 20,00(crust melódico de estocomlmo...membros do wolfbrigade)
  • Warhead- "what to do with this yearning" 20,00 (clássico hardcore japonês)
  • Blow to Bits/Deathtoll "split" 15,00 (crust metal/crust escandinavo dos estados unidos)
  • The Jack of All Trades – "s/t" 15,00 (projeto sludge paralelo e obscure de membros do Wojczech.Vinil Branco, capa artesanal.Raro)
  • Neuron – "Gleichschritt – 15,00 (grindcore tecnio e furioso alemão)
  • Industriest 23 96-97 -"comp" 15,00 (com Wojczech,La Fraction, Tottus, Resisters,Kito...e mais.Capa um pouco danificada.)
  • Discarga Violenta – Discografia 15,00 (discografia dessa lendarai banda fde grinnoise anarcopunk do nordeste)
  • 20 Minutes de Chaos/ALTTC – "split lp" – 15,00 (crust metalizado da frança/hardcore metalizado da grécia)
  • Dread 101/Social Insecurity – "split lp" – 15,00 (crust brutal da rep.tcheca/crust ingles capa um pouco danificda nas costas)
  • Crossed Out – "discography – 90-93" 20,00 (power violence clássico da geração do drpodead e man is the bastard)
  • When Hell Freezer Over – "comp" 18,00 (compilação de bandas de Minneapolis Segue,Misery, Feed the Machine,Code13, etc…)
  • Genocide – "Doomed for Destruction" 18,00 (hardcore fast da finlandia ex-sorto e tumiopaivan lapset)
  • Agathocles/Deadmocracy -"split lp" 15,00 (grindcore bélgica/brazil)
  • The Public – "another day in paradise" – 15,00 (hardcore do leste europeu)
  • Y/My Own Lies "split lp" 15,00(hardcore crust brutal alemão dos dois lados)
  • Human Error/Systemshit – 15,00 (crust do canada de ambos os lados)
  • Who's my Savior/Idiot Savant – "split lp"15,00 (crust fast com membro do wojczech e abuso sonoro/crust metalizado)
  • Y –"Ali Bomaye" – 15,00 (crust brutal da alemanha)
  • Selkaus – "Luokkataistelu…" 15,00 (hardcore politico finlandes)
  • Jobbykrust/Bloyeld – "split lp" 15,00 (split de banda crust da irlanda/alemanha)
  • Urko/Minute Manifesto – "split lp" 15,00 (hardcore thrash inglês de ambos os lados)
  • Corrosione/Crepa – "split lp" 15,00 (hardcore furioso italiano dosdois lados)
  • Replicantes – "Papel de mal" – 15,00 (terceiro álbum dessa banda velha de porto alegre)
  • The Time of Hell – "4 way split" – 15,00 (Contrast Attitude,Besthöven,Disclose, SCD)
  • Beyond Description - "Acts of sheer madness" – 20,00 (hardcore crust do japão)
  • Sasquatch – "s/t" 15,00 (punk finlandês do meio dos anos 80 com um som peculiar.lp de um lado)
  • ROT- "Your lie is gone" 12,00 (clasico grindcore brasileiro.vinil branco)
  • ROT/Intestinal Disease – "split lp" 12,00 (disco antigo do rot/grindcore da belgica)
  • Cruel Face/Death Slam – 12,00 (crust tipo dropdead e disrupt com/grindcore do DF)
  • Kito – "s/t" -15,00 (hardcore muito bom e trabalhado da inglaterra.)
  • Dystopia – "Humana Garbage" – 20,00 (sludge death metal americano.classico)
  • Fear of God – "Geist"- 30,00 (vinil duplo verde lançado pela absurd a alguns anos atrás)
  • Acid Rain Dance –"s/t" – 15,00 (vinil verde;crust com pitadas de trash metal da alemanha .skuld releases)
  • Damaged. –"The immortal death" – 20,00 (hardcore metalizado finlandês da metade dos anos 80)
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    Qualquer informação adicional ou consulta de postagem escreva pra jailbreakerex@gmail.com
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    -- Jailbreaker Records
    www.myspace.com/jailbreakerecords
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Há braços!

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Eduardo Mesquita, O Inimigo do rei

eduardoinimigo@gmail.com

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sexta-feira, 16 de novembro de 2007

GRITO ROCK 2008 - 50 cidades!!!!

Grito Rock será promovido em 50 cidades em 2008
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A meta é que até o dia 10 de dezembro, 50 cidades confirmem a realização do festival em sua cidade. Na relação de confirmadas constam Buenos Aires (ARG) e Montevidéu (URU)
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por Marielle Ramires da Cubo Comunicação
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De 22 cidades para 40 já confirmadas. Do Brasil para a América do Sul. Daí já se vê o salto que o Grito Rock, maior festival integrado de música da América Latina, dará em 2008, quando mais uma vez as marchinhas de carnaval abrirão espaços aos riffs das guitarras do Oiapoque ao Chuí e do Brasil à América do Sul.
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As datas serão de 25 de janeiro e 09 de fevereiro, em mais de 15 estados brasileiros, sem contar a Argentina e o Uruguai, países vizinhos que elevam o GR à categoria de internacional.
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As inscrições já se encontram abertas. Para participar, as bandas interessadas devem enviar três faixas em mp3 com fotos de divulgação e release para os contatos disponíveis no site http://www.gritorock.com.br/.
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A expectativa é que a mais de 500 bandas componham o set list de atrações do GR. Muitas, inclusive, já planejam turnês interestaduais tal como fizeram algumas bandas na edição de 2007.
Para Pablo Capilé, do setor de planejamento do Circuito Fora do Eixo, até o dia 10 de dezembro, data de encerramento da maior parte das inscrições em todo o Brasil, mais de dois mil materiais de bandas deverão ser recebidos.
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Números - Além da expectativa no que tange ao número de bandas envolvidas nas programações das dezenas de festivais, o Grito deve movimentar e muito a economia do mercado da música independente em todo o país.
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Estima-se que mais de 100 produtores estarão envolvidos na realização das produções, e outras dezenas de selos independentes, coletivos e produtoras atuantes no setor. Sem contar os veículos de comunicação alternativos envolvidos na divulgação dos festivais em âmbito local e nacional.
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Capilé informa que um levantamento está sendo realizado pelo núcleo central de comunicação do GR, e até o dia 15 de dezembro, os números completos da produção serão revelados.
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Sobre o CFE – O Circuito Fora do Eixo é uma rede de trabalhos concebida por produtores culturais das regiões centro-oeste, norte e sul em dezembro de 2005, e que integra mais de 20 federações brasileiras.
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A proposta é promover o estimulo à circulação de bandas, produtores e selos, a distribuição de produtos culturais e a produção de conteúdo para todas as mídias. Dezenas de Festivais, selos, coletivos, produtoras, sites, blogs, casas de shows e bandas, já fazem parte da rede.
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Como fruto do trabalho é inegável a força que o Circuito Fora do Eixo vem ganhando pelo país com a produção de várias atividades culturais, objetivando a consolidação de um circuito auto-sustentável.
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Conquistando adeptos por onde passa, o Fora do Eixo se torna um legítimo movimento social jovem, cultural e contemporâneo.
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SERVIÇO
O QUE: Grito Rock América do Sul em 2008
QUANDO: Entre os dias 25 de janeiro e 09 de fevereiro
ONDE: Em 50 cidades, sendo uma na Argentina e uma no Uruguai
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Há braços!
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Eduardo Mesquita, O Inimigo do rei
eduardoinimigo@gmail.com
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quinta-feira, 8 de novembro de 2007

ESCORPIÃO - hoje eu nasci.


ESCORPIÃO
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De 23 de outubro a 21 de novembro
Elemento: Água.
Regente: Marte e Plutão
Cores: Púrpura.
Pedra: Opala e hematita.
Metal: Ferro.
Tônica: Transformação.
Palavra chave: Intensidade.
Frase chave: Eu desejo.
Mito: Orion.
Na casa: Porões, encanamentos, banheiro.
Profissão: Psicanalista, psicólogo, químico, cirurgião, legista, casa funerária, militares estrategistas, artistas, espiões, detetives.
Anatomia: Rege os órgãos genitais, reprodutores, e excretores, bexiga, reto, uretra, próstata.
Doenças: Fístulas, picadas, morbidez, vícios, problemas de vacinas, doenças venéreas, menstruação irregular.
Características positivas: Extremamente passional, determinado, persistente, cauteloso, místico, desmonta e transforma coisas, analisa as pessoas, pode ser muito doce, sedutor e justiceiro, quer ir à fundo nas razões e origens das coisas.
Características negativas: Vingativo, arrogante, violento, sarcástico, desconfiado, mórbido, controlador, extremista, radical, intolerante e muito ciumento.
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Escorpião é um signo de extremos e nele dificilmente encontramos um meio termo nos sentimentos. Sob suas vibrações mais elevadas nascem magos, filósofos, místicos, cientistas enquanto que sem efeitos negativos criam brutalidade. Pode ser herói, pode ser vilão. Tem profundas e ardentes paixões e uma determinação de não fazer nada pela metade. Tem muita força na adversidade e não esmorece. Se sentirá feliz quando seu trabalho for realmente importante, pois odeia trivialidades.
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Mesmo tendo muito raciocínio, sentido de percepção e uma mente analítica capaz de penetrar até a raiz de qualquer problema com que se depare, também tem alto nível de intuição. As mulheres embora sejam muito intelectualizadas, são também excelentes donas de casa.
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Ama intensamente e no relacionamento à dois , o sexo é importante forma de extravasar positivamente suas emoções.
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Gosta de estar com as pessoas, são bons estudantes, se esforçam em longos cursos, quando tem problemas, se concentram mais nas suas próprias reações do que no problema. Ë péssimo tê-lo como inimigo, por que seu ressentimento dura muito e tem um impiedoso senso crítico e uma língua ferina.
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Pai - Tende à ser super exigente no seu papel e pode ser muito severo. É provável que aprecie a companhia dos filhos e os mantenha ocupados com saídas e visitas.
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Crianças - Deve ser mantida ocupada e dispor de muitos brinquedos para extravasar suas energias. Ciumenta deve ser estimulada a ajudar a mãe quando houver bebê novo em casa.
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Sim, é isso mesmo. Eu nasci no dia 08 de novembro, 37 anos passados. E o meu nobre inimigo Delmar me mandou essa mensagem com dicas e informações sobre meu signo. Podem achar bobagem, podem achar brega, mas muita coisa confere quando se compara com o animal em estudo. Gostei das partes sobre pais e crianças... tá quase na hora. Valeu Vô Del!!!
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Há braços!
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Hoje é aniversário também do Giovanni, grande baterista de Goiânia. Se ele ficar sabendo, eu mandei abraços fortões pra ele. rs
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Eduardo Mesquita, O Inimigo do rei
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quarta-feira, 7 de novembro de 2007

Poema Punk - by Latuff


OutraCoisa destaca o Goiânia Noise Festival

Aí molecada do bem, recebi essa divulgação do sujeito-bom Marcos Bragatto, o cappo da revista Outracoisa. Novidades chegando nas bancas! A cobertura do Casarão foi feita pelo loki Tiago Velasco, o carioca que ficou três dias sem tomar banho porque extraviaram a mala dele. hahahahahahahahahahaha
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Confere e busca na banca depois!Outracoisa destaca o Goiânia Noise Festival
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A edição de novembro da Revista Outracoisa pega carona num dos maiores eventos independentes do Brasil. Trata-se do Goiânia Noise Festival, cuja décima terceira edição acontece a partir do dia 20 de novembro. A revista traz encartado um CD especial com 20 dos 42 artistas escalados para o festival, numa pequena amostra do que há de melhor na música independente nacional, além dos gringos The DTs e The Battles. Uma matéria especial investiga como Goiânia se transformou na cidade do rock independente nacional. Um verdadeiro raio X que mostra como fãs se tornaram empreendedores que fomentam um público segmentado em rock. Sempre.
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A Outracoisa foi checar como Pitty, um dos maiores expoentes do novo rock nacional, se vira para manter a forma, prestes a completar 30 primaveras. A roqueira não se esquivou e comentou o que ela tem escrito no seu blog, um dos mais lidos pelo público jovem.
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Mas se você é das antigas, não se preocupe. A reportagem da Outracoisa foi investigar os boatos sobre o fim dos Mutantes, depois das saídas de Zélia Duncan e Arnaldo Baptista. E descobriu que o novo disco, de inéditas, vai sair, sim, afirmação garantida por Sérgio Dias. Ao mesmo tempo, um tributo italiano de bandas indies reafirma a importância do grupo brasileiro preferido de Kurt Cobain.
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E se o assunto é rock, poucos conseguiram vivê-lo com tanta intensidade como Ezequiel Neves. É nele o personagem do pingue-pongue dessa edição da Outracoisa. O eterno parceiro de Cazuza conta histórias hilárias, incluindo aquela em que eles quase aceitaram compor uma música para a Xuxa, em troca de um apartamento.
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Como de hábito, a Outracoisa continua a peregrinação pelos festivais independentes de maior relevância para o País. Nessa edição, saiba como foram o Casarão, em Rondônia, e no Jambolada, em Uberlândia.
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A Outracoisa chega às bancas de todo o Brasil a partir de sexta, dia 9 de novembro, e pode também ser adquirida através do site http://www.revistaoutracoisa.com.br/
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Revista Outracoisa: vocação para a vanguarda
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Há braços!
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Eduardo Mesquita, O Inimigo do rei

quinta-feira, 1 de novembro de 2007

E alguém pensou que era só no Brasil?

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AS "MARAS" DA GUATEMALA!
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1. As "maras" são gangs de jovens que a partir de um certo controle territorial dentro de um bairro tem como delito básico para seu financiamento as extorsões às empresas, contra oferta de segurança. Tem como matriz Los Angeles. Cresceram muito nos últimos anos em função da extradição por parte da polícia dos EUA para seus paises de origem na América Central.
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2. Reunião com a ministra de governo, o vice-ministro de segurança pública, o diretor da policia nacional e os três policiais do setor de repressão às "maras".
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3. Guatemala tem população de 13 milhões de habitantes e 6 mil homicídios por ano. A polícia nacional (a única oficial no país) tem 18 mil homens, e funciona como policia completa. Os presos cumprindo condenação são 7 mil. As investigações são feitas pela polícia, sob comando do ministério público. A jornada de trabalho corresponde a 65% dos policiais em atividade, contra 35% em folga de jornada. A polícia atual -tem apenas 10 anos- e é produto de um acordo de paz.
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4. As "maras" surgem no final dos anos 80, a partir das gangs Los Angeles.
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5. São 4 "maras" as principais, sendo que as duas maiores tem amplo controle desse processo. As duas maiores são "Mara 18" e MS 13 (savatrucha, base salvadorenhos de Los Angeles depois em El Salvador). As "clicas" são sub-grupos menores, que se afiliam a uma das "maras”.
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6. As "maras" contam com o grupo de "sicários", para eliminar os que mentem ou mesmo os que resistem a sua ação. Não matam policiais como rotina. As tatuagens são marcas distintivas e simbologia de pertencimento.
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7. As "maras" contam com 8 mil integrantes e 20 mil como simpatizantes. Tem estrutura verticalizada com funções definidas, de negociador, sicário, tesoureiro, etc...
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8. Tem vocabulário próprio com gírias e termos em inglês. Conversam também através de um vocabulário por gestos, como no caso de surdos. É um vocabulário destes, adaptado.
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9. Sua música de exaltação é o RAP com letras diversas.
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Maras! A violência está no mundo inteiro, não só no Rio de Janeiro, não só com grupos de jovens de São Paulo que se rotulam de punks ou skins... está no mundo todo.
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quinta-feira, 25 de outubro de 2007

Quer saber o que fazer no sábado?

De um lado do Cererê bandas de rock de altíssima qualidade fazendo o que gostam de fazer, do outro lado do Martim DJ´s invocados metidos a barulhentos tentando te colocar para dançar! Parece bom?
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Vai ser bom! PLEBE RUDE, maluco! Vai correndo para o Martim Cererê nesse sábado e confere os shows e os DJ´s e o povo bom que vai aparecer por lá.
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Há braços!
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Eduardo Mesquita, O Inimigo do rei
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segunda-feira, 22 de outubro de 2007

Rifa Technicolor - ajudaê povo bom!!


Rifa Technicolor
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Seguinte povo bom! Aconteceu uma coisa chata com a Sarah, vocalista-flautista do Technicolor. Roubaram a flauta dela (essa aí da foto, maluco!), mais um sintoma do caos que virou esse mundo. O desgraçado que roubou vai vender essa flauta por cinco paus, porque não tem a menor idéia de como usar e porque não dá a mínima para a relação da artista com o instrumento. Um desgraçado que merecia muita coisa ruim, mas o post não é para isso.
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Ela bolou uma rifa e chamou-a de "Rifa Technicolor". Enfim, ela não quer ganhar prêmio com o nome, mas quer uma força para se equipar novamente. Eis o recado deixado nas comunas orkutianas. Leia, entenda e trate de comprar vários bilhetes dessa rifa simpática. É para uma puta boa causa.
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Pessoal, roubaram a minha flauta. Para conseguir comprar uma nova e recomeçar as atividades da banda Technicolor, estamos fazendo uma rifa. O preço da rifa é R$3,00. Haverá três prêmios para três ganhadores. Quem for sorteado primeiro, escolhe o prêmio de sua preferência. Quem for sorteado em segundo, escolhe um dos outros dois. O terceiro fica com o que restou.
Os prêmios são:
1- Um passaporte (ingresso para os três dias) do festival Goiânia Noise Festival + uma camiseta da TECHNICOLOR;
2- 5 cds de bandas da Fósforo Records (entre eles um cd multi-mídia da Technicolor) + uma camiseta da TECHNICOLOR;
3- Produtos Natura: um perfume feminino e um desodorante masculino + uma camiseta da TECHNICOLOR.
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Quem se interessar, ligue para Sarah (8435-5663), ou fale com qualquer membro da banda.
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Ajuda, aí!
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Além da chance de ganhar um desses prêmios legais (desodorante da Natura é bom pra caramba!) você vai ter a boa sensação de ajudar alguém que tá precisando de uma força. Pode ser esse bom gesto que vai salvar sua alma porca das agruras negras e malditas do inferno!! Além de ser uma artista, além de ter sido sacaneada por um roubo estúpido (e qual não é?), Sarah é filha de um amigo dileto meu, fantástico diretor de teatro, e se não fosse por ela ou pela banda, ainda assim valia a pena o bom gesto pelo meu amigo Danilo.
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Ligue Djá!!! Compre vários bilhetes!! Aumente suas chances!!!
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Vou ligar na quinta feira, porque hoje estou sem condições pecuniárias de efetuar a aquisição dos bilhetes.
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Há braços!
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Eduardo Mesquita, O Inimigo do rei
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SANGUE SECO na Ambiente - sábado PASSADO!

Sim, é isso mesmo! Sábado último, dia 20 de outubro, rolou um show desses quatro sujeitos gente boa aí de cima. Bem, pelo menos três deles, né? Enfim, contemos a história do começo.
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Eis a divulgação feita no orkut:
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Prévia do Circuito DeciBélica na Ambiente **FREE**
A Ambiente Skate Shop e a equipe DeciBélica decidiram ferver de vez Goiânia!
***Prévia do II Circuito DeciBélica***
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Shows:
Futura
Motherfish
Resistentes
Sangue Seco
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Dia: 20/10
Horário: 16:00 impreterivelmente
Local: Ambiente Skate Shop Rua T-30 Setor Bueno
Preço: Free
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Então foi isso. O pessoal da Decibélica (Beto, Léo e demais) resolveram resolver de convidar essas bandas para fazer uma Prévia do Circuito Decibélica. Não sabe do Circuito Decibélica? Bão, vamos explicar isso antes então. Continua lendo...
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II CIRCUITO DECIBÉLICA
DIA 27/10 - DEFINITIVO -
Venenosa FM tem o prazer de apresentar: **II Circuito Decibélica**
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O Centro cultural Martin Cererê será palco de uma grande festa. No palco Pyguá grandes bandas da cena independente dividirão palco com um dos ícones do rock brasileiro: a PLEBE RUDE. O palco Yguá servirá como lounge, contando com a apresentação de renomados djs convidados!
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Palco Pyguá
- PLEBE RUDE(DF)
- ZEFIRINA BOMBA(PB)
- SUPER HI-FI(RJ)
- VIOLINS(GO)
- VALENTINA (GO)
- ROLLIN' CHAMAS (GO)
- BLACK DRAWING CHALKS(GO)
- JANICEDOLL(DF)
Palco Yguá
CRISTIANO CARAMASCHI
FABRICIO PSICODELIC
GUSTAVO VAZQUEZ (ROCK LAB)
DUO ELLE (CAROL MAYA & GABB BORGHETTI)
HIGOR COUTINHO (GOIÂNIA ROCK NEWS)
BETO DECIBÉLICA
MARCELLE VAZ
RENZO NERY
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Dia: 27/10
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Preço: R$ 15 (antecipado)
Horário: 19:00
Local: C. C. Martin Cererê
LOCAIS DE VENDA: - BOB'S - AMBIENTE SKATE SHOP - HOCUS POCUS - PSICODELIC SERÃO SORTEADOs 10 INGRESSOS COM DIREITO A ACOMPANHANTE ENTRE AS PESSOAS QUE DEIXAREM UM SCRAP NESTE TÓPICO (http://www.orkut.com/CommMsgs.aspx?cmm=61338&tid=2560826243280620043) !
RESULTADO DIA 25/10!!
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Entendeu agora? Então, a Revista Decibélica vai fazer essa festa loki aí no Cererê e para preparar os ânimos para o que viria, eis que os intrépidos chamaram aquela escalação lá de cima para tocar.
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Achei ótimo! Tocar na Ambiente é muito legal, o ambiente (putz, redundou agora!) é muito bacana com aquelas árvores e aqueles meninos quebrando os dentes na pista e como o show é gratuito tem um público legal.
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Além disso o SANGUE SECO já vinha de um bom tempo sem tocar em Goiânia, fazendo shows fora (o último - antes desse - foi em Brasília) e queríamos voltar a tocar aqui. Mas aí o Bocão não estaria em Goiânia. Sim, um problema. Ele é membro de uma força especial de um grupo de investigadores (tudo ultra secreto, não posso falar mais que isso senão ele terá que me matar) e está numa missão de capacitação e integração de dados estruturais muito importante. Não nos fizemos de rogado e convidamos a lenda, o mito, a força invencível da natureza: MIGUÉ!!
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Não sabe quem é? Tá loki?? Migué é o baterista do Cicuta e era o batuqueiro da finada e mui amada Hang The Superstars. Lembrou? Então lembrou também que ele toca bem, né?
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Pois isso é engraçado no SANGUE SECO. Já pedimos esse tipo de ajuda para outros amigos antes e sempre temos reservas que são muito melhores que os titulares. hahahahahahahahahahaha.
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Uma vez na finada Jump tocamos com o Túlio no contrabaixo, outra vez naquele show da Beacid na Pecuária tocamos com o Marlos "Japão", e por isso já assinamos o contrato de sociedade do República. E agora o Migué. Só cara que toca muito mais que a gente, o que não nos assusta em nada, até porque não temos tanto bom senso e sensatez assim. hehe
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O povo Decibélico é bastante organizado, o som era do Alfredo (o melhor som de shows aqui da cidade, já falei e repito), o local já estava todo arrumado, mas alguma coisa atrasa. Sempre atrasa. Começa a atrasar quando os membros das bandas não chegam na hora marcada. Eu mesmo só consegui chegar lá por volta das 16:41, quando deveria estar lá desde as 16 horas. Uma irresponsabilidade gigantesca!
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Mas logo o Futura tomou as rédeas da bagaça e começou a destilar rock. Agora são um power-trio, e power é uma palavra facilmente associável ao Futura quando começa o show. Sim, o som tem peso, tem porradas distribuídas ali e acolá, mas o baterista é todo marombado. O tipo do cara que eu queria ver alguém encher o saco. Ia ser divertido.
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Com três pessoas a banda ficou mais enxutinha, as músicas ficaram mais diretas, como obviamente deveria ser, certo? Mas ainda me perco em alguns momentos que a Sarinha (menininha bonitinha essa!) canta com a voz mais grave. Não fico doido com o som da Futura, mas não jogo pedra.
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Daí rolou uma mezzo confusione, porque o Marlos queria que o Motherfish tocasse, mas o Túlio não tinha chegado. E lá fomos nós, os bravos SANGUES fazer o barulho da vez. Sempre sobra para os mais bobos, e normalmente somos nós, mas fomos satisfeitos ao palco.
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Depois de tanto tempo sem tocar na cidade era uma volta legal, com a formação original acrescida dos talentos tamborísticos do Miguelângelo. O show estava muito legal, meus sobrinhos estavam lá (Luiz Sérgio - que também é meu afilhado - Paulo José e Ricardo Sahaquiell), minha irmã estava lá e a certa altura do show até meu pai chegou. Loki! SANGUE SECO não junta público, "nóis leva"! Mas aí a guitarra explodiu uma corda. Tempo para trocar (Eduardo Mesquita, do Resistentes nos emprestou uma guita), tempo para afinar e eu sou obrigado a entupir linguiça falando. Putz, detesto fazer isso, me sinto sempre um idiota de marca maior, principalmente quando o troço descamba para piadinhas metidas a espertas. E lá estava eu com cara de idiota fazendo piadinhas muito idiotas.
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Felizmente ninguém se irritou o suficiente para me mandar calar e logo voltamos ao rock. Migué estava em chamas e fazia umas viradas que eu nunca tinha visto em nossas músicas, e eu tinha que olhar pra trás para ver o cara tocar do tanto que eu achava bacana. E aí uma corda do baixo explode!
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Isso nunca tinha nos acontecido! Falhar uma vez é normal, tá no contrato, mas DUAS?? Lá fomos nós esperar o Flávio conseguir um baixo emprestado (Marlos Japão nos emprestou rapidamente) e enquanto esperávamos começamos a brincar com uma música do Dead Kennedys. Ficou bacaninha!
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E aí tocamos até acabar nosso momento. Foi legal, nos divertimos pra diabo e o Migué também disse que gostou.
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Depois veio o Motherfish. Cada dia eu gosto mais dessa banda. Som massa, músicas lindas e agora eles estão com um guitarrista a mais. Infelizmente um pseudo-jornalista como eu nem se tocou de perguntar o nome dele, mas é o mesmo sujeito que toca (ou tocava? Putz, não sei nada!) no Black Drawing Chalks. O som ficou muito melhor, o Túlio tá mais solto com outro guitarrista no palco e o batera que eles arrumaram é bom demais. O cara toca (ou tocava? Não falo que eu nunca sei nada!) no Dead Smurfs que é aquela banda de Hc engraçada de Uberlândia. O sujeito toca muito e num certo momento ele destruiu a baqueta, metade dela veio voando na minha testa (difícil acertar uma testa desse tamanho, né?) e ele nem se tocou disso. Showzaço! Quero ver o Cd dessa mamãe. E legal que o Túlio se atrasou porque estava passeando com a família, então tá valendo, moleke!! Família antes.
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Aí veio uma banda que não aparece no texto do convite lá de cima: Impune. E chegaram cheios de produção, com um datashow (que custa uns bons R$ 3 paus ou mais), lançamento de vídeo clip, um monte de gente cantando as músicas junto e eu só perguntando "De onde vieram esses caras com esse tanto de gente?". Por fim não "arresisti" e perguntei para uma das jovens que cantava as canções a plenos pulmões "São colegas de escola esse povaréu todo?". Ela não me respondeu direito ou eu não prestei atenção e só vim a ter alguma dica hoje na hora do almoço. Parece que a banda já existe há três anos e antes se chamava Punho Fechado, e alguns (ou todos? Não sei. Não sei nada!) de seus membros são evangélicos, então muita gente já conhecia a banda de outros eventos diferentes dos eventos do rock independente.
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Merecem parabéns pela produção, pelo público cativo e pelo "rala" para tocar na Ambiente, porque fiquei sabendo que os caras se mexeram muuuuuuuuuuuuitão para conseguir tocar no sábado. Mas eu detestei o som da banda. Um power-pop sem vocação, com um vocal pretendendo ser melódico mas sem a devida firmeza necessária, com músicos legais mas pouco inspirados; e reforço que não estou dizendo que a banda é ruim. Eu não gostei da banda. Mas tinha muita gente lá gostando. Mas eu não gostei mesmo. Acho que já tá claro, né?
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Verdade que tinha muita gente detestando, como eu, mas ninguém agrada todo mundo mesmo.
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Depois a lenda punk goiana subiu ao palco: Resistentes! Com uma ameaça de chuva no ar, a banda velhusca veio com "Bulimia" e outras tantas já tantas vezes cometida em palcos do mundo inteiro, trazendo uma sensação de familiaridade. Ali estava a pancada seca e firme do Léo Bigode, o baixão viciado e fominha da Sarinha, a voz gritada e violenta da Lorena e a guitarra crua e - muitas vezes - fora do ritmo do meu homônimo Eduardo Mesquita. E esses ingredientes fazem um caldão de alta qualidade. Gosto bastante de Resistentes e foi novamente um prazer dividir o palco com eles.
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Estranho foi ver que não estava duro de gente como poderia estar. Show de graça, com tantas bandas de diversas orientações e o povo não aparece. Não compactuo com a postura babaca acomodada de reclamar do comportamento do público, apenas me preocupo em entender e ainda não entendi. No mesmo dia rolou o Punk Rock Feminino no Martim Cererê, mas na Ambiente era GRÁTIS!! Estraño.
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De pontos altíssimos temos o tanto de gente legal que apareceu por lá (e finalmente tive a honra e o prazer de conhecer a Fernanda e o Piu do Lucy and the Popsonics. Que duas pessoas gentis, alto-astral e carinhosas!), velhos dinossauros novamente sobre a terra (os três monstros Léo, Fabrício e Márcio; além de Maurício Motta, Israel, Isabella, Beto Rockefeller e tantos outros figuras supimpas), novos conhecidos (Noturno, brigado pelo elogio!) e finalmente a venda de cerveja dentro da Ambiente. Tudo bem, era Sol, mas pelo menos tinha ali ao alcance da mão.
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Ponto baixíssimo foi - só para variar - o segurança do ambiente. Rolou uma briga entre dois moleques, mas um era troncudinho, metido a forte e o outro era mirrado. Uma covardia sem tamanho. Daí o marrentinho tava batendo mesmo no magrelo, vem a besta imbecil com um colete preto escrito SEGURANÇA e segura o fortinho. Ato contínuo ele leva o fortinho para perto do outro, que estava todo sem graça encostado no muro, e o marrento aproveitou para dar outro tabefe no pequeno. E o idiota estúpido desgraçado do segurança (com letra minúscula mesmo) para completar e unir a infâmia à estupidez EXPULSA O MAGRELO DE DENTRO DA AMBIENTE!!!! Acredita numa figura égua dessas? Ele colocou o guri que tinha apanhado pra fora. O que o outro fez? Óbvio, foi atrás dele. Porque essas pessoas que fazem esse serviço - em sua imensa maioria - precisam ser tão idiotas e tapados??
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Mas vamos nos ater ao que aconteceu de bom e positivo. O melhor de tudo foi a diversão sadia que pudemos desfrutar numa bucólica tarde de sábado. Agora é preparar para o próximo Sábado, porque eu quero muito ver Plebe Rude de novo ao vivo. Lembrar da minha adolescência e curtir um bom show!
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Há braços!
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Eduardo Mesquita, O Inimigo do rei
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Correção - eu erro, eu corrijo, eu me penitencio!


Você deve ter visto o post abaixo, falando da foto-alienígena tirada pela menina-maluquinha, e não deve ter entendido uma coisa. Como o link é http://www.flickr.com/photos/marilialima/ e o bestalhão dono do blog agradece à Marina??

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Sim, é isso mesmo! Eu errei grosseiramente, na pressa de querer falar da foto, na empolgação, no ímpeto, fiz essa lambança. O nome da criativa figura é MARÍLIA.

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Como punição, eis o que farei:


NUNCA MAIS CHAMAREI A MARÍLIA DE MARINA.

NUNCA MAIS CHAMAREI A MARÍLIA DE MARINA.
NUNCA MAIS CHAMAREI A MARÍLIA DE MARINA.
NUNCA MAIS CHAMAREI A MARÍLIA DE MARINA.
NUNCA MAIS CHAMAREI A MARÍLIA DE MARINA.
NUNCA MAIS CHAMAREI A MARÍLIA DE MARINA.
NUNCA MAIS CHAMAREI A MARÍLIA DE MARINA.
NUNCA MAIS CHAMAREI A MARÍLIA DE MARINA.
NUNCA MAIS CHAMAREI A MARÍLIA DE MARINA.
NUNCA MAIS CHAMAREI A MARÍLIA DE MARINA.
NUNCA MAIS CHAMAREI A MARÍLIA DE MARINA.
NUNCA MAIS CHAMAREI A MARÍLIA DE MARINA.
NUNCA MAIS CHAMAREI A MARÍLIA DE MARINA.
NUNCA MAIS CHAMAREI A MARÍLIA DE MARINA.
NUNCA MAIS CHAMAREI A MARÍLIA DE MARINA.
NUNCA MAIS CHAMAREI A MARÍLIA DE MARINA.
NUNCA MAIS CHAMAREI A MARÍLIA DE MARINA.
NUNCA MAIS CHAMAREI A MARÍLIA DE MARINA.
NUNCA MAIS CHAMAREI A MARÍLIA DE MARINA.
NUNCA MAIS CHAMAREI A MARÍLIA DE MARINA.
NUNCA MAIS CHAMAREI A MARÍLIA DE MARINA.
NUNCA MAIS CHAMAREI A MARÍLIA DE MARINA.
NUNCA MAIS CHAMAREI A MARÍLIA DE MARINA.
NUNCA MAIS CHAMAREI A MARÍLIA DE MARINA.
NUNCA MAIS CHAMAREI A MARÍLIA DE MARINA.
NUNCA MAIS CHAMAREI A MARÍLIA DE MARINA.
NUNCA MAIS CHAMAREI A MARÍLIA DE MARINA.
NUNCA MAIS CHAMAREI A MARÍLIA DE MARINA.
NUNCA MAIS CHAMAREI A MARÍLIA DE MARINA.
NUNCA MAIS CHAMAREI A MARÍLIA DE MARINA.
NUNCA MAIS CHAMAREI A MARÍLIA DE MARINA.
NUNCA MAIS CHAMAREI A MARÍLIA DE MARINA.
NUNCA MAIS CHAMAREI A MARÍLIA DE MARINA.
NUNCA MAIS CHAMAREI A MARÍLIA DE MARINA.
NUNCA MAIS CHAMAREI A MARÍLIA DE MARINA.
NUNCA MAIS CHAMAREI A MARÍLIA DE MARINA.
NUNCA MAIS CHAMAREI A MARÍLIA DE MARINA.
NUNCA MAIS CHAMAREI A MARÍLIA DE MARINA.
NUNCA MAIS CHAMAREI A MARÍLIA DE MARINA.
NUNCA MAIS CHAMAREI A MARÍLIA DE MARINA.
NUNCA MAIS CHAMAREI A MARÍLIA DE MARINA.
NUNCA MAIS CHAMAREI A MARÍLIA DE MARINA.
NUNCA MAIS CHAMAREI A MARÍLIA DE MARINA.
NUNCA MAIS CHAMAREI A MARÍLIA DE MARINA.
NUNCA MAIS CHAMAREI A MARÍLIA DE MARINA.
NUNCA MAIS CHAMAREI A MARÍLIA DE MARINA.
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Acho que é suficiente. rsrsrs
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Há braços!
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Eduardo Mesquita, O Inimigo do rei (um tonto...)

Vai viajar? Leve apenas o necessário...


sexta-feira, 19 de outubro de 2007

Arte na poeira

Dizem que quem tem sensibilidade aflorada ou senso artístico extremo não prima por ter muito bom senso ou coisa parecida. Essa foto aí acima é prova disso. Foi tirada ontem pela Marília Lima e registra um momento único e inesquecível da cidade.
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Eu explico. Goiânia passou um monte de tempo por uma seca medonha, com temperaturas senegalesas e um clima muito, mas muito seco mesmo. Ontem à tarde um vendaval atravessou a cidade de ponta a ponta. Um vendaval generoso em suas formas e forças, porque em todos os cantos da capital pequizenta notícias se davam da invasão dessa ventania. Não pelo vento, mas sim porque a cidade estava coberta de poeira. "Poeira vermelha do meu sertão" como diria a música, e na hora que o vento deu essa poeira toda subiu.
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O resultado você vê na foto acima.
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A criatura que registrou esse momento subiu no topo do prédio e tirou a foto em meio a antenas e fiações inúmeras, sem considerar por alguns segundos que fossem sua segurança e integridade física. A integridade mental já deve ser abalada, porque subir no alto de um prédio com um vendaval desses correndo, pisando em fios e vendo antenas caindo ao seu lado... bão, se isso não for coisa de doido, não sei o que é.
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Se você quiser conhecer mais artes dessa menina-maluquinha, vai no http://www.flickr.com/photos/marilialima/ e se deleite.
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Cabe comentar que depois dessa cena de ficção científica da foto, caiu uma chuvaça que alagou a cidade, derrubou um monte de árvores e deixou dezenas de bairros sem energia elétrica. Loki, né?
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Marina, parabéns pela obra de arte!
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Há braços!
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Eduardo Mesquita, O Inimigo do rei
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quinta-feira, 18 de outubro de 2007

Bons tempos é o cacete!

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Fiz um 5S em casa.
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Para quem não entendeu (ou para quem tem "nojinho" de termos corporativos) o 5S é um sistema de qualidade que os japoneses (quem mais?) inventaram de inventar. Uma de suas premissas básicas é que a organização e a higiene facilitam o trabalho, e por isso um dos momentos marcantes de um programa desses é o chamado Dia D. Esse é o dia em que os envolvidos passam em revista recolhendo tudo que não tem utilidade e ainda está guardado, ou mesmo o que é lixo e está em fundos de gavetas ou atrás dos armários. Já viu quanta tranqueira a gente consegue juntar ao longo do tempo? É impressionante.
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Pois então, eu precisava de espaço e fiz um 5S tosqueira aqui em casa. Muita coisa foi pro lixo definitivamente, e uma dessas coisas foi uma caixa de capacete. Já viu o tamanho de uma caixa de capacete? É grande, principalmente quando o usuário do capacete tem uma testa do tamanho da minha. Eu usava capacete quando corria de bicicross, mas isso já passou e a caixa estava aqui entulhando, pois era enorme. A caixa em si nem era grandes coisas, mas o que tinha dentro dela era significativo: fitas K7. Milhares delas, ou pelo menos algumas centenas. Não sei, não parei pra contar, se fosse contar não jogava fora. A maioria já devia estar emperrada, dura, sem condições de tocar. Mas reservei uma caixinha de doze fitas cassete para observar depois.
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Sabe aquelas antigas caixas de fitas cassete que iam dentro dos carros? Foi uma dessas que eu reservei.
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Hoje coloquei uma dessas fitas para tocar. Muito Smiths, Hüsker Dü, Cat Stevens, The Chimes e outras coisas dos anos 80 que faziam músicas suaves, lentas e melancólicas. Putz, me emocionei. Quantas músicas legais que eu não ouvia há eras, e o melhor não foi isso.
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Quem viveu os anos 80 se lembra do que era gravar uma fita k7. Você gravava para ouvir no carro do pai (ou do primo) ou para "aplicar" alguém naquele som. Ou então para impressionar e mostrar um som que ninguém ainda conhecia, mas você já tinha em suas posses.
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Cada um dos motivos que nos levava a ficar calculando tamanho de fita e ordem das músicas, além do trabalho de anotar nomes nas capinhas, tudo isso tinha seu romantismo bem típico da adolescência. Aquelas lembranças que vão ser presentes pelo resto da vida, mesmo que mude muito, sua vida se altere e as coisas pareçam tão diferentes.
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Não são diferentes.
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As coisas não são diferentes, você que mudou. E isso não precisa ser um sofrimento, afinal de contas.
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Vejo gente nova com conversa de "que saudade dos meus tempos" como se o mundo tivesse acabado ou se hoje em dia fosse um inferno tão singular que a memória é o único refúgio possível para essas vítimas. Que coisa patética! Um pensamento desses num senhor de 80 anos já é uma aberração, imagina numa criatura que não viveu trinta anos ainda.
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Sim, hoje temos uma série de problemas, dificuldades e situações que não tínhamos quando adolescentes. Lembro que essa fita que eu estou ouvindo agora (está tocando Cowboy Junkies... belíssimo!) foi gravada para uma viagem que ia fazer. Na época eu estava curtindo meu primeiro carro, um Chevette 86 marrom que tinha um sonzinho tímido, barato, mas responsável. Bancos confortáveis para artes diversas, som adequado e dupla carburação (não entendo nada disso, mas todo mundo falava isso pra mim). Corria o suficiente para me deixar empolgado e me levava e trazia para faculdade e para as bagunças de então.
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Fico feliz em ter guardado essas doze fitas, porque algo ficou desse tanto de lembranças (agora toca The Cure) mesmo tendo conseguido um monte de espaço com a dispensa da caixa de capacete.
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Sim, foram tempos excelentes, mas não gostaria de voltar. Hoje ouvindo essas fitas eu vi que mesmo com tantas responsabilidades, dívidas e pressões que vivo agora, hoje eu vivo o melhor momento da minha existência. E o mundo de hoje é o melhor mundo que existe para eu viver.
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Precisa melhorar? Sim, em muitas coisas, mas não fico me lamentando e remoendo o passado como um ruminante. Até porque não tenho tempo para isso, a vida não parou para que eu ficasse de recordações aqui e meus clientes continuam precisando de mim. E eu continuo precisando de mais clientes. hahahahhahahahah
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Tá tocando Simply Red e antes tinha rolado Rolling Stones. Bons tempos... não voltam mais e estão bem guardados na minha memória.
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Talvez um dia eu faça um 5S nas minhas memórias também. Tem muita coisa que eu não quero me lembrar mais. (e agora tá rolando uma clássica do Marillion...)
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Há braços!
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Eduardo Mesquita, O Inimigo do rei
eduardoinimigo@gmail.com
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terça-feira, 2 de outubro de 2007

13o Goiânia Noise - Programação Oficial


13° Goiânia Noise - Programação Oficial
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"Completando treze aninhos de idade, o Goiânia Noise Festival apresenta mais uma vez uma escalação de peso para seus três dias de evento. Mesclando diversos gêneros e tornando-se um festival cada vez mais “cabeça aberta”, a edição desse ano é a mais internacional de sua longa história.
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São sete atrações gringas, como Battles (EUA), The DT’s (EUA), The Legendary Tigerman (Portugal) e Rubin (Argentina), só pra citar alguns. Entre os ótimos nomes nacionais, há atrações grandes como Pato Fu e Sepultura, e outras menores, como Móveis Coloniais de Acaju, Cordel do Fogo Encantado e Mundo Livre S/A.
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Além de tudo isso, a TramaVirtual, em parceria com o festival, irá escolher uma banda para cada dia do evento. Confira, em primeira mão, a programação completa:
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13º Goiânia Noise Festival
Onde: Centro Cultural Oscar Niemeyer
Goiânia – GO
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Sexta-feira – 23/11/2007
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Mugo (GO)

Seven (GO)

Barfly (GO)

Banda selecionada via TramaVirtual

Superguidis (RS)

Cooper Cobras (RJ)

Violins (GO)

Os Haxixins (SP)

MQN (GO)

Sick Sick Sinners (PR)

Móveis Coloniais de Acaju (DF)

Rubín & Los Subtitulados (Argentina)

The Dts (EUA)

Pato Fu (MG)

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Sábado – 24/11/2007

Woolloongabbas (GO)

Control Z (GO)

Valentina (GO)

Banda selecionada via TramaVirtual

Pelvs (RJ)

Sangue Seco (GO), sim, é isso mesmo!!!

Kassin + 2 (RJ)

Perrosky (Chile)

Mechanics (GO)

Mukeka de Rato (ES)

Korzus (SP)

The Legendary Tigerman (Portugal)

Jupiter Maçã (RS)

Cordel Do Fogo Encantado (PE)

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Domingo – 25/11/2007

Perfect Violence (GO)

Black Drawing Chalks (GO)

Rollin’ Chamas (GO)

Banda selecionada via TramaVirtual

Ecos Falsos (SP)

Damn Laser Vampires (RS)

Macaco Bong (MT)

Motherfish (GO)

Pata de Elefante (RS)

Spiritual Carnage (GO)

The Battles (EUA)

Motosierra (Uruguai)

Mundo Livre SA (PE)

Sepultura (MG)

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sexta-feira, 21 de setembro de 2007

PERRO LOCO (Rock Macondo) - "Jo fui!"

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Ontem foi dia de gravação do FOGUEIRA. Não sabe o que é o FOGUEIRA? Putz, tem que explicar tudo? FOGUEIRA é o programa de web-radio que eu participo com o Pedro "Reator" Fernandes e o Rodolfo "OneVoice" Morais, que passa toda segunda-feira às 20 horas na Rádio Mídia - www.radiomidia.com - e que tem me causado muitas dores musculares. Dores musculares na região do maxilar, porque eu dou risada o tempo inteiro, é uma palhaçada só e os dois fritos são hilários em suas provocações e situações.
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Pois é, uma das características mais marcantes do programa é o embate entre os personagens que compõem o programa, e a forma que Morais mais gosta de encher a paciência do Fernandes é repetindo perguntas. Ontem ele encasquetou de ficar toda hora "Pedro, vamos ver o show do Desastre?" e perguntou isso umas mil e oitocentas vezes. Foi tanta empulhação que até eu resolvi ir assistir ao show do Desastre.
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O show ia rolar no Palco Macondo, na UFG durante as atividades (inúmeras e criativíssimas) do PERRO LOCO - Festival de Cinema Universitário Latino Americano. Quem me falou pela primeira vez desse evento foi o Victor Leal, que é um dos organizadores, membro de uma comissão (quer coisa mais EspaçoCubo que comissão? rs) e que havia me passado meia dúzia de flyers do evento.
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A primeira coisa que se pensa quando a hipótese de ir ao Perro Loco é avaliada é a distância. O Campus da UFG é longe pra diabo, pelo menos para todo mundo que está na cidade e não no Itatiaia (o bairro vizinho ao Campus II), e só de pensar de atravessar o município para ir lá já dá um desânimo monstruoso. Além disso já era tarde quando terminamos de gravar, por volta das 21 horas, e eu não estou gostando de ficar fora de casa à noite por motivos que todos os leitores estão redondos de saber. Mas o Rodolfo torrou tanto o saco do Pedro que acabou incinerando o meu saquito também, e eu resolvi ir até lá.
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Longe, muito longe SIM. O Campus não chegou um metro para o lado de cá, então continua longe. Mas compensa muitão ir até lá. A programação de shows teve início ontem, mas tem rock rolando até domingão por lá, confere os dados logo no site do evento no www.perroloco.com.br e se informe sobre as oficinas, apresentações de dança, mímica, rock, o diabo. Tá rolando um festival muito diferente, ousado e bastante organizado por lá.
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Chegamos lá e de cara já ficamos impressionados com o que vimos. Uma infinidade de barraquinhas com acepipes e guloseimas das mais diversas matizes e sabores (e eu quebradaço com dois reais no bolso. Ninguém merece uma pôrra dessas!), e tenho quase certeza que vi acarajé por lá. Preferi não prestar atenção porque estava sem grana, então melhor não passar vontade. Muita comida, muitas banquinhas de apetrechos, boa cerveja geladíssima à preço justo (Heineken a R$ 2,50 tá bom, né?) e um monte de gente diferente. Me lembrei saudoso do meu tempo de universitário, das prosas intermináveis e dos planos de dominação mundial tecidos nas sombras das faculdades. Bons tempos, sinsinhô!
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Gente de todo tipo, rockeiros, tiozões, patricinhas, bg ("bicho-grilo", para quem não entendeu), maculelês, pessoas, pessoas e muitas pessoas. Essa diversidade sempre faz falta nos eventos de rock e como lá tá rolando um monte de coisas diferentes, então surgem pessoas diferentes de todos os cantos. Um terreno enorme, com gente sentada pela grama (nesse tempo seco, a grama fica esturricada e não tem tanto charme, mas ainda é grama), encostadas nas árvores, passeando e proseando, uma ilustração do que seria um festival estilo-woodstock por estas paragens. Esse é o grande ponto alto do que vi ontem, um festival amplo, diversificado e com cara de festival em fazenda.
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Quando chegamos o pessoal do Testemunha Ocular começava seu show. Rap "bate-cabeça" muito bom, com batalha de MC´s e uma música sobre o "periquito tá roendo o côco da guariroba..." que eu dei trela de rir. Outro destaque para o evento no quesito diversidade.
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Depois ia começar o rock e veio o Black Drawing Chalks. Curiosamente nós tínhamos acabado de falar montes sobre a banda-sem-freio no programa gravado e eu tinha comentado muito sobre a pancadaria sísmica do Douglas na bateria. Mas o som ainda não estava muito bem ajustado, equalizado, arrumado e o som da bateria tava feio, a caixa parecia uma lata de tinta e as porradas do Douglas não ressoaram como normalmente fazem. Durante o show os técnicos foram ajustando e as coisas foram melhorando, mas eles não conseguiram aproveitar muito da qualidade do som. Isso porque os equipamentos são excelentes, o palco é enorme, o som é poderoso, só estava mal ajustado. Os Drawing Chalks pagaram o preço de ser o boi-de-piranha do rock do evento.
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Depois veio o Desastre, e eu vi que compensou atravessar a cidade. Já tinha compensado pelo astral do evento, mas o show do Desastre tá muito bom. Porradaria muito bem feita e o som já estava bem melhor. Tocaram músicas novas e antigas e nem ligaram para a apatia do povo na frente do palco, detonando um "petardo" (alarme anti-clichê dispara!!) atrás do outro. E a apatia do povo se explica, novamente, pela diversidade. Muita gente ali estava vendo o Desastre pela primeira vez, o que é excelente!
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Isso é o que pode ser o grande ponto altíssimo e elevado do Perro Loco quando pensamos no rock da cidade. Muita gente que nunca viu uma banda daqui vai ter a oportunidade de ver pancadarias como o Bibi e o Douglas em suas bandas, ousadias como a flauta da Sarah no Technicolor, preciosismos como o Motherfish, curiosidades como o Baltazar e um monte de outras bandas legais que vão passar por lá. Gente que depois do Perro podem se tornar público do rock, ou novos músicos do rock. Interesse que pode ser muito maior porque a programação musical está super-diversificada e tem todos estilos e tipos de banda tocando, e tudo misturado. Não fizeram "noite do peso" e coisas semelhantes, colocaram WC Masculino para tocar antes do Mersault!! Pensa que doido que vai ser isso!!!
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Voltei de lá satisfeito do que tinha visto. Uma pena que não pude conversar com o Victor porque o cara estava correndo para cima e para baixo como um fugitivo, cheio de coisas pra fazer, incêndios para apagar e ordens para dar, não ia perder tempo batendo papo com um gonzo como eu. Nem quando eu estava proseando com a mãe dele, Maria Lúcia (que já me ensinou muita coisa em RH), o sujeito teve condição de parar. Também com a "mamãe" perguntando se ele tinha levado blusa de frio, o cara não ia ficar parado ali muito tempo mesmo. hahahahahahahaha
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O SANGUE SECO foi chamado para tocar, mas infelizmente no mesmo dia temos um show em Brasília. Eu já tinha lamentado por não poder aceitar o convite do Victor e tocar no Perro Loco, mas depois do que vi ontem, lamento ainda mais. Estruturas como aquela são raras, e um evento tão alto astral e original como esse eu ainda não vi.
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Então mexe a bunda e trata de ir lá conferir. É GRÁTIS!!! Dá uma olhada abaixo na programação de rock, mas vai até o site e confere a programação total, porque tem muito mais coisa rolando lá.
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PERRO LOCO. "Jo fui!". hahahahahahahahahahaha
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Programação do ROCK MACONDO:
20/9/07 - QUINTA (ontem, né? Essa já foi.)
21H:40 TESTEMUNHA OCULAR
22H:20 BLACK DRAWING CHALKS
23H:00 DESASTRE
23H:40 TECHNICOLOR
00H:20 LENORE
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21/9/2007- SEXTA
21H:40 THE GALO POWER
22H:20 BALTAZAR
23H:00 WC MASCULINO
23H:40 MERSAULT E A MÁQUINA DE ESCREVER
00H:20 MOTHERFISH
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22/9/07 - SÁBADO
21H:40 ACTEMIA
22H:20 MUGO
23H:00 SEVEN
23H:40 MECHANICS
00H:20 CORJA
01H:00 SATANIQUE SAMBA TRIO – DF
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23/9/07 – DOMINGO
19H:40 RESSONÂNCIA MÓRFICA
20H:20 GOLDFISH MEMORIES
21H:00 ENVY HEARTS
21H:40 DEMOSONIC
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LOCAL: UFG - Câmpus Samambaia (Câmpus II)
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Há braços!
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Eduardo Mesquita, O Inimigo do rei
eduardoinimigo@gmail.com
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