sábado, 6 de janeiro de 2007

Quem está certo é o Homero. Eu sou um idiota. Ainda sobre política.


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Sabe aquilo que eu falei aqui no blog, uns dias atrás, sobre representação política da cena rock independente? Em que eu falei da necessidade de buscarmos eleger algum dos nossos para as esferas políticas existentes, criando um vereador ou deputado Fora do Eixo ou "do rock". Sabe qual é essa prosa? Pois então, sobre esse assunto quem tá certo é o Homero. Eu sou um idiota mesmo.
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Sou um idiota por postar um troço desses no orkut e no blog. E lá no orkut, na comunidade GoiâniaRockCity (pra variar, rsrs) eu tomei as pancadas usuais, ouvi os argumentos padrão, surgiram as ironias e brincadeiras bem humoradas, outras nem tanto, mas quer saber a verdade? Eu já esperava as pedradas e as críticas de sempre, normal. E antes que alguém entenda errado, Homero é uma figura gentilíssima, que tenho a honra de chamar de amigo e que me deu essa bordoada doce "Eduardo, você é um idiota, por colocar um post desses no orkut!". Tá certo o Homero, sou um idiota, um rematado idiota. Não aprendo! rsrs
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Se não está se lembrando ou não viu o texto, dá antes uma lida nesse texto http://ogritodoinimigo.blogspot.com/2007/01/precisamos-de-novas-bandeiras-agora.html que está logo abaixo aí no Blog Inimigo.
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O importante e fundamental – na minha visão – é a discussão, essa é imprescindível, e mesmo tendo os “rebeldes de orkut” se pronunciado enfaticamente (porque não fazem isso no blog? É uma questão eterna!), muita coisa boa foi colocada dos que pensam o contrário.
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Alguns que concordaram com a hipótese eu já esperava, sei de suas convicções, outros me surpreenderam, mas os do-contra não me surpreenderam porque sei quem são. E vamos aqui distinguir aqueles que não apóiam essa idéia daqueles outros que não apóiam idéia nenhuma, são dois grupos distintos com posturas diferentes, frise-se isso. Os primeiros possuem opiniões firmadas, convicções politizadas e apolíticas, e não concordam com a vinculação com o “sistema”; mas os últimos citados são de comportamento adolescido que gostam de ser do contra. De tudo. Aos primeiros o convite ao diálogo, aos últimos... nhé!
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Para não incorrer na injustiça total (porque me reservo o direito de ser um pouco injusto) devo reconhecer que o argumento do Segundo para discordar foi novo, original e isso eu respeito. As mesmas pedradas de sempre são realmente chatas, mas pedradas novas são boas porque alimentam a discussão e nos fazem pensar. Se vêm com a mesma lenga-lenga de sempre, respondemos do mesmo modo automático, aí alguém aparece dizendo “eles são assim, nós somos de outro jeito”, logo depois vem um para dizer ”isso não vai dar em nada” e a prosa morre. Mas um argumento original é brilhante em seu ineditismo, e isso eu louvo e valorizo.
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Enfim, Segundo é contrário à idéia de representação política do povo do rock, isso é sabido por todo mundo, principalmente depois do Bananada 2006 em que ele se posicionou de forma clara durante um debate realizado no evento. Mas dessa vez ele usou um outro argumento, um que eu ainda não tinha escutado e esse me fez pensar. Segundo Segundo (o Word ficou doido achando que eu tinha repetido a palavra) existem coisas muito mais sérias que o rock para se preocupar, e da forma como ele colocou senti até que seria uma forma de egoísmo se tentássemos eleger um vereador simpático aos nossos prazeres e gostares. Pronto, um bom argumento.
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E quer saber mais? Concordo plenamente com o Segundo. Sim, é isso mesmo, ele está certo. Realmente existem coisas mais importantes para nos preocupar nesse país do que o cenário independente de um segmento da cultura. Existem coisas mais sérias, mas aí eu pergunto: E daí?
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E daí que existam coisas mais sérias no país para nos preocupar, isso inviabiliza o projeto de representação política de um segmento que se organiza na sociedade? Existem milhões de coisas sérias no país, como crianças com fome, segurança pública, saneamento básico, saúde pública, educação, asfalto em bairros afastados, doação de terrenos públicos para igrejas ao invés de serem criados espaços públicos de lazer, e a lista ia durar duas semanas se eu continuasse a teclar, então deixe-me repetir em alto e bom som (leia em voz alta essa parte, prezado leitor) para não sobrar sombra de dúvida da minha concordância: SIM, EXISTEM COISAS MAIS SÉRIAS.
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Mas quem falou que um representante político eleito pelo público rock independente vai cuidar somente de fazer festival, ajudar banda a viajar Fora do Eixo ou encaminhar projetos de incentivo cultural? Quem falou isso? Burro de quem acha que buscar um representante para um segmento é limitar a atuação desse representante a esse segmento.
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Opções políticas não precisam ser limitadas
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Temos em Goiânia um exemplo disso, que é o Tokarski. Fábio Tokarski, hoje deputado estadual, é um antigo vizinho meu lá do meu tempo de infância (a adolescência dele, portanto) na rua 3 da Vila Bandeirantes. Um sujeito brutalmente inteligente, como seus irmãos também, e um dos políticos mais coerentes e corretos que eu tenho o prazer de conhecer (sim, eu conheço alguns outros políticos coerentes e corretos), que tem sua base de votos e de apoio, mas que não se limita a isso. Ele é engenheiro, mas não se limita a brigar por causas que envolvam o CREA, pelamordedeus! Ele se envolve em brigas de direitos humanos, se posiciona sobre a resistência em Oaxaca, já se envolveu nas questões do transporte público, ou seja, o fato dele pertencer a uma categoria profissional ou militar em um espectro político não o deixa preso a convicções ou dogmas. Tokarski não falou “essa não é minha profissão” quando o Conselho de Psicologia brigou contra o Ato Médico ou pela Luta Anti-Manicomial (nada a ver com o Mestre Gustavo, viu?), pelo contrário, se engajou até o pescoço e foi importante nas discussões geradas.
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Ter um representante do rock independente é tão importante e factível quanto ter um representante do teatro (minha outra praia), ou do rádio (que tem aos montes) ou de qualquer outra forma de arte. Mas é que agora eu estou mais envolvido no rock, naturalmente penso nessa hipótese política para essa frente de atividade de agora, e também por ver que existe uma organização nascente e borbulhante no rock independente. Quer melhor oportunidade para fortalecer essa organização?
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Existe um fato: vivemos num sistema de democracia representativa. Você pode gostar disso ou não, pode concordar com o nome ou não, isso não muda a realidade. Vivemos nessa trôlha. Existe outro fato: nesse sistema sempre alguns serão eleitos para “representar” o povo. Você votando ou não, votando nulo ou em branco, não indo votar (opção bem mais corajosa de quem discorda do voto), o que quer que seja, alguém vai ser eleito porque o sistema se baseia na maioria simples. Se três pessoas votarem, duas vão decidir o pleito.
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Peço desculpas a quem vive no mundo da lua ou da mesada do pai, quem prefere pensar que vai ter menos de vinte anos o resto da vida, mas esse é o mundo real. Mesmo você estando dentro do seu quarto baixando MP3, existe uma coisa chamada Câmara de Vereadores, uma outra chamada Assembléia Legislativa, e tem um monte de caras lá dentro desses prédios com nomes engraçados. Eu prefiro que alguns desses caras lá dentro sejam amigos meus. Eu prefiro que alguns desses caras lá pensem de forma parecida com a minha e realmente me representem.
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Essa é a forma de revolução que gera mudança, interferir no sistema por dentro dele, de forma pragmática, objetiva e focada. Sem delírios de grandeza ou de pureza, porque isso são somente delírios realmente.
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Quantos somos?
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Se formos calcular a quantidade de pessoas que participam e freqüentam a cena rock aqui em Goiânia, por exemplo, teremos uma idéia da quantidade de votos que um candidato com nossas cores poderia ter. Imagine um Márcio Jr. ou Carlos Brandão candidatos? Sei que o Véio Brandas vai me xingar até a quinta geração pela sugestão apresentada, mas o povo do teatro ia votar nele, o povo da dança, da música, de todas as artes, porque é alguém engajado com nossas necessidades, que sabe o que vivemos, que pensa parecido, alguém NOSSO.
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Isso seria plausível, se não fosse a extrema facilidade que existe para muitos de criticar e negar o que nem foi tentado, com o velho argumento roto de “não gosto de política” ou coisa parecida. Entenda uma coisa, você que me acompanha até aqui, ninguém te pede para gostar de política ou entrar em um partido ou coisa parecida. Eu não pedi isso. Não pedi nada ainda, cabe comentar. O que está sendo levantado para discussão é que se você “mexeu esse rabo” (copyleft by F. Nobre) para ir votar em alguém no último pleito, então seria muito melhor que você estivesse votando em um cara que você vai encontrar no próximo Goiânia Noise ou Vaca Amarela. Muito melhor que votar em um cara que vai defender os evangélicos é votar num cara que você sabe que gosta de ouvir Slayer na casa dele.
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Mais alguns fatos, pontos de realidade.
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Mas que ninguém espere que ao conseguirmos eleger um vereador – por exemplo – a cena rock independente vai virar um oásis de maravilhas em que nos deliciaremos com colheradas de arco-íris. Nada disso. Não quero criar uma expectativa desse tamanho para quem quer que seja que surja nesse propósito, e não quero também que essa discussão alimente nenhuma ilusão de “salvador da pátria” no distinto público das cadeiras numeradas. Quando (porque não trabalho com “se”) conseguirmos colocar alguém lá dentro de algum dos prédios com nomes engraçados, ele será alguém próximo da nossa realidade, mas não será exclusivo dos nossos sonhos e nem terá poderes ilimitados para resolver tudo. Antes que surja, vamos abater a tiros qualquer esperança sebastianista que possa residir em nossos olhos adolescidos, porque isso já se mostrou desastroso para o país em montes de vezes, não seria diferente agora.
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Esse sujeito nosso eleito é um grão de areia, um tijolo na parede, um par de braços a mais na trincheira. Só. Mas já vai ser demais!
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Para que serve o rock? Só lazer, prazer ou sobreviver?
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Muitos disseram que sentem saudade do tempo que o rock era só diversão. Para quem quiser vai continuar sendo. Não vejo todo mundo que freqüenta o rock buscando alternativas de renda ou ocupação nos eventos de rock, não vejo todo mundo buscando montar blog ou selo ou produtora, não vejo todo mundo ensaiando com sua banda religiosamente toda terça-feira. Se tem uma coisa que alguns teimam em não aceitar é que os caminhos que surgem não são caminhos para todo mundo seguir junto, quem quer participar de trabalho voluntário engajado pode catar lata no Noise (como fez o Rafael), quem quiser produzir bandas pode montar um selo (como o João Lucas e o Pedro fizeram uma vez), quem quiser criar eventos ousados e originais que crie uma usina de idéias (como fizeram a Géo e o HxHx). Tá claro? Quem quiser continuar no rock forfun vai ter isso a vida inteira, quem quiser ralar sem se render ao que o sistema oferece vai ter isso a vida inteira, quem quiser ser mainstream vai ter isso também. Tem espaço pra todo mundo e ninguém disse que um vereador eleito com idéias semelhantes às nossas vai transformar todos os shows em palanques políticos e eventos beneméritos.
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O que é mais sério?
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Repetindo algo que eu já disse, concordo com o Segundo; existem coisas mais sérias. Mas primeiramente, com essa idéia não se pretende que o futuro candidato seja exclusivo do rock, e “segundamente”, é começando a discutir as coisas próximas que conseguimos massa, força e união para discutir as coisas distantes e maiores.
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Recebo regularmente e-mails falando de proteção aos animais. Muita gente critica o movimento de defesa e proteção aos animais, dizendo que deviam proteger as crianças famintas (citar crianças com fome é o jargão pop-lulista de qualquer canalha preguiçoso) ao invés de se preocupar com cães e gatos. Uma coisa não inviabiliza a outra, e alguém tem que se preocupar com os cães e os gatos. Ou não?
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Apontar os grandes problemas para tentar minar e sabotar uma busca de solução para os pequenos problemas é só um jeito cômodo de não fazer nada. Todos que lembraram as crianças famintas ou outros temas mais sérios não estão fazendo – que eu saiba – muita coisa pelas crianças famintas ou pelos outros temas mais sérios.
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O que se propõe aqui é o começo de um processo de representação, e isso quer dizer (traduzindo para os asininos de plantão) o esboço de algo que possa unir, criar mudanças, interferir de forma positiva nesse mundo de merda que temos hoje. Esboço, tentativa, esforço, ninguém está definindo formas definitivas que todos vão ter que seguir de hoje em diante, até porque o fato de termos algum dos nossos eleitos não vai impedir ninguém de jogar pedra nele, pelo contrário, vai expor mais ainda na vitrine aquilo que acreditamos e fazemos.
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A idéia de colocar alguém que ME represente no sistema político é um início de um tímido começo, a proposta de um primeiro passinho que pode beneficiar rock, teatro, MPB, sertanejo, cultura, crianças famintas, CPI´s contra mensaleiros e até Oaxaca.
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A idéia de colocar um representante político é a idéia de criar uma voz!
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Há braços!
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Eduardo Mesquita, O Inimigo do rei
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Meus agradecimentos ao Homero, pelo argumento original do texto. Valeu HxHx!!

17 comentários:

Anônimo disse...

excelente texto, Eduardo!

mandou bem!

Pablo Kossa

Anônimo disse...

Quem não ajuda...Então...Críticas, contra alguém que está cansado de ver esta merda que esta acontecendo e todo mundo "comendo"(aceitando tudo que nos é imposto), acho que é pura hipocrisia!!! Acho que, Já que quem não concorda à respeito do que foi dito sobre a idéia do amigo "MESQUITA"...Então, Diga algo...faça algo...não apenas critique. Isso, todo mundo sabe fazer, e é esse o principal motivo de estarmos onde estamos, nesse País de "3º MUNDO"!!!
Sabemos que existe fome ,miséria, educação zero e etc... e para isso ser mudado, pensa: "Tem que mudar os políticos!!!" Não é verdade? Agora, não venha me dizer que quem gosta de rock e metal, não entende de nada à não ser de festivais independentes, camisetas e etc, porque vc ofende muita gente. Resumindo: "Ajude e não apenas critique!!!"(resposta a comunidade "Goiania Rock City")

Anônimo disse...

cara, texto bacana esse .
vai ter muita gente te dandao pedradas e abraços sempre.
eu concordo com quase tudo que você escreveu, e sempre Eduardo, sempre vão ter pessoas contrárias ás suas idéias achando que é um ultraje ter alguém da cena na política.

Pedro Fernandes

Anônimo disse...

Eduardo, - minha impressão é que qualquer 'pedrada' que essas idéias que acabo de absorver tenham recebido, partiu dos preguiçosos que não gostam de pensar ou dos 'radicais de plantão' que sempre querem dar uma opinião contra, ainda que insípida e fútil.

Minha opinião é que é viável e importante sim, cabeças que pensam de forma alternativa nos representando no meio político, (e olha que política não é um assunto que eu me interesse ávidamente), até porque mesmo os 'do contra' da cena seriam beneficiados por alguém que, entre outras coisas, fizesse alguma coisa pela cena.
Ow... lamento demais as cabeças do rock estarem juntas apenas pra balançar os cabelos na frente de um palco, mas não terem coesão e conformidade de idéias na hora de pensar e agir.

Só mais uma coisa.... há tempos não leio uma frase tão veraz e contundente;


Apontar os grandes problemas para tentar minar e sabotar uma busca de solução para os pequenos problemas é só um jeito cômodo de não fazer nada. Todos que lembraram as crianças famintas ou outros temas mais sérios não estão fazendo – que eu saiba – muita coisa pelas crianças famintas ou pelos outros temas mais sérios

é isso aí velho; Há braços...rs

Anônimo disse...

Homero, vc é um idiota ...

hahahahahahahahaha

ai, do conta não gente ... Eduardo, no mínimo vc será um suplente ... ou melhor, asssessor de comunicação desse nosso vereador ... hahahahahaha

parabéns ...

Anônimo disse...

Muito bom! Muito bom mesmo!!!
Esta discussão já tinha sido feita em um debate promovido pelo Pablo Kossa (não me lembro o nome do evento), mas depois daquilo parece que havia "morrido".
É bom que o assunto gere polêmica, pois assim há discussão e através da discussão se faz a mudança.
É isso aí Eduardo, continue assim!!!

Anônimo disse...

Esse político tinha que ser o Pablo Kossa.... ou o Segundo. rsss

Mas eu concordo com a idéia, sobretudo porque nasceu em outra comunidade, a Vila Inimiga.

Anônimo disse...

Eu sou a favor da eleição de um representante político. Seria muito interessante que tivéssemos um deputado ou vereador eleito para “nos” representar. Eu digo para “nos” representar da mesma forma que o Eduardo coloca. Não precisa ser somente da musica, pode ser também uma pessoa ligada ao teatro ou a outros movimentos culturais que existam em Goiânia e no Estado em geral.
Eu até quero dar um exemplo interessante sobre esse assunto que é dos artistas que se uniram aos atletas para conseguir aprovar uma espécie de “lei Rounet” para o esporte. A priori, artistas e atletas iam dividir o mesmo teto de repasse, depois fico combinado que ambos iam ter direito a 4%, enfim são detalhes técnicos que eu realmente não sei, mas a essência da questão é mostrar que com a união de duas classes que se apresentam como diferentes, mas que lutaram pelo mesmo projeto, o mesmo se viabilizo.
Já penso se em Goiânia, os segmentos culturais se unissem em torno de um nome de consenso para elaborar e aprovar projetos, seja na Câmara de Vereadores, seja na Assembléia Estadual? Muito provavelmente o mesmo conseguiria melhorias, não acredito que estaríamos elegendo um candidato para fazer “nada”.
Porem...Eu não gosto da sugestão do nome Tokarski (não sei se o nome do mesmo foi só um exemplo pensado pelo Eduardo), mas já que vamos eleger alguém, vamos procurar alguém novo, que não está na política há tanto tempo. Alguém que venha do segmento cultural e queria realmente fazer algo pela cultura. Eu não duvido da honestidade do Senhor Tokarski, mas eu gostaria que alguém que não aparecesse no Martin Cerere só para pedir voto como aconteceu em 2006. Ora, senhor Tokarski, se o senhor que os votos do segmento cultural não dá para aparecer só em época de eleição não...Tem que começar a ir mais vezes.

OBS: Eduardo, parabéns ai por levantar esses debates.Ainda bem que é você que está sendo o “mediador” do assunto, duvido que alguma outra pessoa ia ter peito e coragem de continuar fazendo o que você faz depois de levar tanta paulada e pedrada.

Anônimo disse...

Eduardo, estou com você. posso ser vereador. ja pensei nisso. pense também.

Anônimo disse...

eu quero ser assessor do vereador ...

Anônimo disse...

eu tô falando sério Homero...

Anônimo disse...

é... eu apoio...
mas pode ser que haja um problema...
a midia..

Anônimo disse...

eu tb tô falando sério Leo Bigode ... conte comigo ... sério ...

Hígor Coutinho disse...

Foda o texto Eduardo!
Tô dentro.

Anônimo disse...

Pau no cú do Fábio Tokarski...Demagogo e machista de merda!

Anônimo disse...

Agregar-somar-organizar...
Temos bons articuladores na cena independente, como você caro amigo.

Anônimo disse...

Rapaz, sou tão tosco e anacrônico que nunca postei um comentário antes. Ou seja, se isso chegar aí, eu volto e escrevo algo que valha a pena.
Hahahaha.
Márcio Jr.