quinta-feira, 3 de maio de 2007

E daí que o som é comercial? Esse é o pecado? Nós não achamos...

Dias atrás soltei um post aí abaixo falando de "Patrulhamento ideológico ou guilty pleasure" e de forma muito interessante não recebi muitos comentários no post, mas recebi vários e-mails de gente comentando as porcarias que apreciam. Porcarias na avaliação dos outros, porque para esses comentantes, é tudo material de brilho raro.
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Até aconteceu na "Hora do Rock" no República, agora dia 30, de estar conversando com o João Lucas e quando eu perguntei se eu era lixo porque gostava de algumas músicas do Luxúria, ele me tranquilizou: "Você não é lixo, você gosta de lixo. É diferente!". Menino sábio. rs
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Pois hoje navegando por aí achei esse comentário do lendário Kl Jay, membro do Racionais MC´s que são famosões por serem fodões, radicais, terem "atitude" e tudo mais. Achei interessante porque mostrou realmente uma independência de pensamento e uma tranquilidade de aceitação muito rara em inúmeros rockers que eu conheço. Vejam o trecho da reportagem retirado do http://oglobo.globo.com/blogs/riofanzine/:
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Mas Kljay não critica aqueles que fazem música mais comercial, pensando em vender ou tocar em rádio. Como ele já explicou lá em cima, seu próprio grupo vende muito e toca em rádio. "Qual o problema de a música ser comercial? Se ela tiver qualidade, não vejo problema algum. Tem muita coisa boa que é considerada comercial. Mais do que qualquer imagem, o importante é a qualidade do trabalho", diz.
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Bom, né?
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Há braços!
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Eduardo Mesquita, O Inimigo do rei
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